O Pneu passou por muitas etapas desde sua origem, até atingir a tecnologia atual. Único elo entre o veículo e o solo, o pneu exerce papel fundamental no dia-a-dia das pessoas, proporcionando mobilidade, agilidade e rapidez nos veículos modernos. A invenção do pneu, é bem antiga tem cerca de duzentos anos, começou por volta do século XIX. No início muitos empresários foram à falência, pois a borracha que conhecemos hoje não passava de uma goma grudenta que era usada pra impermeabilizar tecidos, e havia o risco da borracha se dissolver quando fazia calor. Os primeiros experimentos ocorreram por volta de 1830, através de Charles Goodyear (americano). Ele descobriu por acaso o processo de vulcanização onde a borracha cozida a altas temperaturas com enxofre, mantinha suas condições de elasticidade no frio ou no calor. Além de dar forma ao pneu, aumentou a segurança nas freadas e diminuiu as trepidações nos carros. Em 1845, os irmãos Michelin foram os primeiros a patentear o pneu para automóvel. Em 1847, o inglês Robert Thompson colocou uma câmara cheia de ar dentro dos pneus de borracha maciça. A partir de 1888, as fabricas passaram a investir mais na utilização do pneu em larga escala e em sua segurança.(2)
A produção de pneus no Brasil foi iniciada em 1934, época que foi implantado o Plano Geral de Viação Nacional,
mas a concretização deste plano foi em 1936 com a instalação da Companhia Brasileira de Artefatos de Borracha (mais conhecida como Pneus Brasil), no Rio de Janeiro, que no primeiro ano fabricou mais de 29 mil pneus. Outras grandes fabricantes começaram a produzir pneus no Brasil entre os anos de 1938 a 1941, elevando a produção nacional para 441 mil unidades. No final dos anos 80, o Brasil já tinha produzido mais de 29 milhões de pneus. Desde então, o Brasil conta com a instalação de mais de 13 fábricas de pneus, das quais internacionais: Bridgestone Firestone, Goodyear, Pirelli, Michelin, Continental, Yokohama, Maggion (100% nacional) e Bética (100% nacional). Hoje, da produção mundial, o Brasil é o sétimo na categoria de pneus para automóveis e o quinto em pneus para caminhão/ônibus e camionetas. Todo pneu fabricado ou importado para o Brasil tem que ter a estampa do INMETRO. Se não tiver pode ser sinal de falsificação.
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