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22 setembro, 2015

QUAL A HORA CERTA DE TROCAR OS PNEUS

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TWI mostra qual a hora certa de trocar o pneu

Vocês sabiam que andar com pneus que rodem abaixo dos 1,6mm na banda de rodagem dá multa? Mas como saber se o seu pneu está abaixo desse índice? Como saber se está na hora de trocar o pneu? Pois saibam que é muito fácil...

A análise do Indicador de Desgaste da Rodagem, conhecido como TWI (Tread Wear Indicator), aponta quando os sulcos do pneu atingem a profundidade de 1,6 milímetros. TWI são pequenas elevações que correm de uma ponta a outra do pneu e são indicadas com a sigla "TWI" ou com um triângulo na parede do pneu. Quando o desgaste atinge essas elevações podemos ter certeza que já está na hora de trocá-lo.

São considerados "carecas", os pneus que estão abaixo dos 1,6mm de profundidade, e quanto menor a profundidade dos sulcos, maior a probabilidade de aquaplanagem, que acontece quando o pneu não dá conta de drenar a água existente entre a borracha e o asfalto, se movimentando sobre o espelho d'água e perdendo aderência ao solo.

Além dos riscos com acidentes, há também possibilidade de multas, sendo considerada infração de acordo com Artigo 230, Inciso 18 do Código de Trânsito Brasileiro.                                                       R7
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ESTEPES TEMPORARIOS. CONTRA OU A FAVOR

Estepe Temporário
No Salão do Automóvel de Frankfurt, uma análise corriqueira da imprensa local nos chamou a atenção. Logo depois de olhar o carro exposto, o próximo passo era abrir o porta-malas para avaliar se o espaço havia sido prejudicado pelo estepe. Por lá, ou os estepes eram do tipo temporário ou nem mesmo existiam.
Bentley Bentayga - Porta-malas
Chamados na Europa de compact spare (estepes compactos), este é um item nos carros que vem causando muita polêmica aqui no Brasil.
Para entender melhor a ideia inicial do estepe, voltamos um pouco na história. A palavra estepe vem do termo inglês step tyre ou “pneu do estribo”,  isso porque os antigos automóveis costumavam trazer o pneu sobressalente (tyre) sobre o estribo lateral (step). Com o tempo, o design dos carros foi aperfeiçoado, o que retirou aquela roda da lateral, o passando para a traseira e posteriormente para dentro do porta-malas. Sim, há os aventureiros que carregam a roda pendurada na tampa do porta-malas.
Na Europa, a racionalidade prevalece sobre a aparência. Tanto é que o mesmo Ecosport vendido aqui no Brasil é oferecido lá com a tampa traseira limpinha. 
EcoSport 2016 - Frankfurt
Várias soluções para o estepe foram pensadas, sendo que a mais comum atualmente no Velho Continente é justamente o uso do estepe temporário, também chamados de compact spare ou mini spare. São pneus com dimensões diferenciadas, geralmente com larguras de seção bem reduzidas e perfis altos, com diâmetros internos maiores, construídos especificamente para serem usados temporariamente em caso de danos nos pneus rodantes. Identificar um pneu temporário não é difícil: sua nomenclatura carrega a letra “T” antes da dimensão.
Estepe temporário - Continental
“O assunto é controverso por várias razões. A importância de se ter um pneu reserva é indiscutível, uma vez que os pneus estão sujeitos a danos e consequente inadequação ao uso por falta de pressão. Por outro lado, levar um conjunto roda-pneu a mais nos força e carregar um considerável peso morto dentro do veículo, em tempos de um mercado que exige máxima eficiência energética dos carros. Somamos a esse argumento a questão do espaço demandado para levar este conjunto, quando temos veículos cada vez mais compactos”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus Mercosul.
Aqui no Brasil, o uso de pneus temporários têm ganhado força nos últimos anos país graças às demandas do programa Inovar-Auto do Governo Federal e da crescente exigência dos motoristas brasileiros por veículos econômicos. E, obviamente, aumentou também a discussão sobre o assunto.
Há argumentos pró e contra tanto por parte dos consumidores, das montadoras e dos fabricantes de pneus. Favoravelmente, os estepes compactos reduzem o peso do conjunto sobressalente em 60% ou mais, são menos visados por ladrões, podem ser usados mais de uma vez, substituem os pneus rodantes mesmo em casos de avarias em suas laterais e dificilmente o consumidor precisará adquirir outro pneu temporário durante a vida útil do veículo.
Hyundai HB20 estepe de liga
Por outro lado, o consumidor tem uma sensação inicial de perda, uma vez que, por ter dimensões menores, o compact spare não pode ser usado para integrar o rodízio tradicional de pneus. Quem roda muito, quando troca os pneus já gastos tem que comprar quatro pneus novos e não três. Já os principais benefícios para quem compra um carro com esta versão de estepe reside no melhor aproveitamento de espaço interno do veículo, permitindo otimizar a área dedicada às pessoas e também às bagagens além da redução do consumo de combustível e da emissão de CO2 durante toda a vida útil do veículo.
Os que são contrários aos estepes compactos alegam ainda que eles provocam tendência direcional nos veículos – o que é proposital, em razão do perímetro de rodagem diferente – e também restrições em relação à velocidade.
“Independente dos argumentos, o fato é que nenhuma solução é definitiva: os pneus temporários, as tecnologias run-flat ou mesmo os nossos tão conhecidos pneus sobressalentes iguais aos rodantes (full spare, em inglês) possuem vantagens e limitações”, comenta Rafael Astolfi.
Só para ilustrar o que acontece em mercados mais amadurecidos, hoje, nove em cada dez carros vendidos na Grã Bretanha já não utilizam mais o estepe convencional. Segundo Rafael Astolfi, independente das opiniões divergentes, a gradativa substituição do estepe tradicional por alternativas como os compact spares ou pneus com a tecnologia run-flat é uma tendência irreversível. “Caminhamos a passos largos em direção a veículos de propulsão híbrida, onde os motores e baterias ocupam muito espaço, e também para os veículos autônomos. Pneus sobressalentes full spare definitivamente não se encaixam nesse perfil”, conclui o especialista da Continental Pneus.
E você, é a favor do estepe temporário ou prefere uma roda com pneu exatamente na mesma dimensão como estepe?                                                                                                                             MATERIA ORIGINAL COPIADA DA PAGINA DA CARPLACE

03 setembro, 2015

ETIQUETA DO IMETRO EM PNEUS

A partir de outubro de 2016, todos os pneus vendidos no Brasil, sejam eles fabricados em solo nacional ou importados, deverão contar com etiqueta informando três critérios de eficiência: resistência ao rolamento, aderência no molhado e ruído externo. A obrigatoriedade é regulamentada pela Portaria 544/12 do Inmetro, os produtos que não atingirem os critérios mínimos não serão comercializados. Confira como as etiquetas ajudarão o condutor a escolher o pneu adequado à sua necessidade e ao seu veículo na hora da compra e a importância do item para a segurança.
Gerson Burin, coordenador técnico do Cesvi Brasil, afirma que com a implantação das etiquetas será possível comparar produtos. Os três critérios serão dispostos em escalas. A resistência ao rolamento e a aderência ao piso molhado serão classificados de A a G e o ruído será representado em decibéis. “Assim, o pneu com resistência ao rolamento mais baixa possível será o de letra A, a melhor classificação quanto à aderência do pneu em pavimento molhado também é a letra A, e o ruído será apresentado por um número em decibéis e quanto menor for o número, mais silencioso é o pneu”, explica.
A medida deve contribuir para a segurança viária, de acordo com o coordenador, ao indicar qual pneu adequado, por exemplo, para pavimento molhado. “Quanto melhor o índice [de A a G], maior a aderência do pneu em pavimentos molhados, o que contribui para uma maior segurança nos casos de condução do veículo na chuva”, sugere.
Burin esclarece que pneus com maior resistência (letra G) consumirão mais combustíveis. “A resistência ao rolamento está relacionada à eficiência energética e ao consumo de combustível de veículos. Quanto maior for a resistência à rolagem, maior será o consumo do combustível em função das deformações do pneu durante a rolagem. Quanto menor for a resistência à rolagem ( classificação A), menor será o consumo.