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31 outubro, 2011

Dicas essenciais para se comprar pneus


Os pneus têm sido o item de segurança mais importante há mais de 100 anos, afinal, eles são o único contato do carro com a estrada. Mesmo o mais forte motor, os mais fortes freios e o mais avançado sistema antiderrapante estão à mercê da aderência dos pneus à estrada. Cada movimento que o motorista faz, com o volante, com o freio ou com o acelerador, é transmitido à estrada através das quatro pequenas zonas de contato dos pneus.

Se eles estão desgastados, murchos ou não são adequados ao ambiente, o carro e a vida do motorista e dos passageiros estão em risco. A maioria dos motoristas não conhece o suficiente sobre pneus para fazer uma compra adequada. Para alguns, a escolha se resume ao preço e à disponibilidade. Outros compram pneus baseados na aparência ou na marca. Neste artigo, daremos as informações básicas para que você possa escolher o pneu certo.
Os pneus

De forma simplificada, um pneu é um contêiner flexível de ar comprimido. Este contêiner de ar suporta a carga do veículo; propele o veículo para frente, para trás e de lado a lado; pára o veículo; e protege a carga das imperfeições do solo.

Os pneus de hoje contêm entre 19 e 25 componentes diferentes e são montados de dentro para fora, não de fora para dentro. O coração de cada pneu é sua banda interna, cuja função é dar forma e manter o ar em seu interior. Cintas de tecido são aplicadas em torno da banda interna. A bolha é fixada abaixo das cintas de tecido e seguram o pneu à roda.


Em cima da cinta da estrutura está a cinta de aço. Esta cinta tem duas funções: dar estabilidade ao pneu e tornar a banda de rodagem o mais plana possível, o que significa mais contato com a estrada. A banda de rodagem, que faz contato com a estrada, está na parte de cima da cinta. Existem bandas de rodagem diferentes para cada tipo de pneu. A parte lateral externa do pneu proporciona a ele rigidez e característica de rodagem. Uma parte lateral externa mais alta e mais macia irá absorver melhor os solavancos, enquanto uma parte lateral mais baixa e dura irá fornecer melhor aderência às curvas e uma resposta rápida ao movimento do volante.

Na parte lateral externa dos pneus de carros de passeio ou de utilitários leves existe um código alfa numérico que descreve as dimensões do pneu. Na maioria dos pneus, este código começará com "P" (acima, à esquerda). Alguns podem começar com "LT", que significa carro leve. Outros podem ter uma indicação de "Max. load" (acima, à direita). Quando você selecionar pneus novos, é importante ter certeza de que a classificação de carga é tão alta quanto a do pneu que você está trocando.
Tamanhos e características

O maior erro que um consumidor pode cometer ao substituir pneus talvez seja não usar o tamanho correto. Na parede lateral do pneu original (e de todos os pneus), é possível encontrar um código que traz o tamanho e as características do pneu. Eis uma amostra de um código e sua descrição:

P195/55R16 87V M+S

    * P - tipo de pneu
    * 195 - largura da banda de rodagem do pneu em milímetros
    * 55 - relação entre largura e altura da lateral comparada à altura
    * R - construção radial
    * 16 - diâmetro do aro em polegadas
    * 87 - taxa de carga do pneu
    * V - classificação de velocidade do pneu
    * M+S - pneu adequado a todas as estações 

Se o código do pneu começar com LT ao invés de P, isso significa que o pneu é adequado para utilitário leve. Pneus de utilitários leves são projetados para ter capacidade de carga maior e geralmente são encontrados em caminhonetes e SUVs. Estes carros não necessitam ter pneus LT e, em muitos casos, a especificação do equipamento original exige pneus de carro de passeio.

A classificação da velocidade do pneu se traduz na sua habilidade de dissipar o calor ou prevenir o aquecimento. O calor é inimigo do pneu. Quanto mais calor, mais rápido ele se desgasta e mais rápido se decompõe. Um pneu com classificação de velocidade mais alta pode dissipar melhor o calor em viagens longas. 
Os pneus são classificados em velocidades que variam de 160 km/h até 300 km/h. As classificações mais comuns são T (190 km/h) e H (210 km/h). Ambas excedem o limite de velocidade permitido em território nacional, portanto qualquer um dos pneus citados acima (T ou H) são boas escolhas para pneus de auto-estrada. Se o motorista dirigir somente na cidade, um pneu com classificação S (180 km/h) pode ser aceitável.
Obs: Procurar o índice de velocidade especificado pelo fabricante no manual do automóvel.Nunca usar índice de velocidade inferior ao especificado.Nunca usar índice de velocidade diferentes no mesmo eixo,principalmente nos dianteiros.


Independente do lugar onde você comprará os pneus, há alguns pontos que merecem atenção:

   1. Saiba o tamanho e o tipo de pneu recomendado pelo manual do proprietário.
   2. Determine as suas necessidades e prioridades. Onde você vai dirigir? Você prefere um carro mais macio, mais firme ou uma mistura dos dois?
   3. Esteja certo de comprar um pneu capaz de suportar a carga que o seu carro irá carregar. Não compre um pneu de carro de passeio se você precisa de um pneu de utilitário leve.
   4. Não compre um pneu de uma categoria que você não precisa. Na maioria dos casos, um pneu para todas as estações será suficiente, mesmo quando o vendedor sugerir um pneu de passeio.
   5. Não esqueça que qualquer seleção de pneus é uma mistura entre qualidade de condução, eliminação de ruído, economia de combustível, desgaste, capacidade de carga e preço. O dever do revendedor e do consumidor é selecionar um pneu que, de preferência, englobe todos esses itens.
   6. Uma tendência de mercado é o "tamanho-extra". Isto significa montar rodas e pneus maiores para melhorar a aparência ou a dirigibilidade do carro. 

O "tamanho-extra" geralmente aumenta a resposta nas curvas e na tração, mas são acompanhados de um aumento na dureza do carro. Além disso, estas rodas e pneus maiores não são tão duráveis quanto os originais de fábrica.

Veja alguns itens a serem considerados pelos consumidores que querem "tamanho-extra":

   1. esteja certo que o pneu e a roda estão aprovados para o uso no seu carro
   2. esteja certo que o estepe tem a mesma capacidade de carga
   3. a nova combinação de roda e pneu não deve ser maior ou menor que 3% do diâmetro original
   4. esteja certo que as novas informações sobre o pneu estejam no carro, para que os futuros proprietários saibam da calibragem correta

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Os 7 pecados contra os pneus de seu carro


26 outubro, 2011

Teste da importância da Calibragem correta dos Pneus

http://www.youtube.com/watch?v=5r6gV2JWI0I&feature=related

Este link do YOUTUBE, mostra testes feitos com pneus
calibrados corretamente e depois com pneus descalibrados.
Conseguimos ver na pista o porque devemos manter os pneus
sempre com a calibragem recomendada pelo fabricante do
automóvel.









24 outubro, 2011

TECNOLOGIA DOS PNEUS CONTINENTAL AGORA NOS TÊNIS ADIDAS



A Continental associou-se à Adidas para produzir as “Adizero adios 2”. Um calçado fabricado por um composto de borracha da Continental que o queniano Patrick Makau usou quando bateu o novo recorde do Mundo. Os principais especialistas de pneus e de artigos de desporto da Europa partilharam assim o know-how no processo deste novo modelo. “Graças à nossa tecnologia do composto de borracha, orgulhamo-nos de ter contribuído para este fantástico recorde do Mundo e esperamos alcançar mais conquistas nos desportos profissionais e amadores”, diz David O’Donnel, responsável pela pesquisa e desenvolvimento globais dos pneus de veículos de passageiros na Continental. As “Adizero adios 2” chegam ao mercado em dezembro, mas já estão à venda sapatilhas com solas da Continental, como os modelos adistar.


TWEEL, O PNEU DO FUTURO

O Tweel, combinação das palavras inglesas ‘tire’ (pneu) e ‘wheel’ (roda), usa raios de poliuretano para preencher o espaço que hoje é ocupado pelo Ar pressurizado.mt1



Não é uma novidade e sim uma inovação curiosa. O Tweel -da Michelin- veio para substituir os pneus com câmara de ar. Na verdade é um conjunto roda/pneu que conta com armações 'deformáveis' de borracha que fazem o mesmo trabalho do pneu de câmara de ar, sem o inconveniente dos furos possíveis e da calibragem periódica.
 
Muito resistente, o sistema já está sendo testado inclusive em veículos militares e será muito eficaz em áreas minadas.
O Tweel foi testado primeiramente num sedã Audi e funcionou perfeitamente. É impressionate a visão do sistema em ação. O fato do conjunto não permitir -obviamente- regulagens (dureza e maciez, por exemplo) não vai fazer muita diferença.
A rodagem confortável, dizem que ele tem. Só resta saber se será tão resistente como os pneus radiais de aço, com câmara.






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22 outubro, 2011

Os 7 pecados contra os pneus de seu carro


Conheça os sete pecados contra os pneus antes de pegar a estrada
Viagem é sinônimo de descontração. Mas se o trajeto for feito de carro, é aconselhável tomar alguns cuidados com os pneus antes de colocar o pé na estrada e evitar aborrecimentos, gastos e riscos desnecessários.
Trafegar com pneus carecas é infração grave (punição de cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 127) e pode ocasionar acidentes, bem como os pneus demasiadamente descalibrados. Além disso, o proprietário do veículo ainda pode perder a cobertura das companhias seguradoras se a causa do acidente tiver sido o problema com os pneus.Veja quais são os sete maiores pecados contra os pneus e saiba o que fazer para evitá-los:


1.    Pressão incorreta


Calibre o pneu corretamente

O correto é calibrar os pneus conforme a indicação do fabricante; isso interfere no comportamente deles. Rodar com o pneu abaixo da pressão adequada aumenta a área de contato com o piso (gerando um desgaste mais acelerado nas extremidades), torna a direção do veículo mais pesada e pode causar dissolução da rodagem (parte que toca o solo) devido ao calor gerado. Isso sem falar no maior esforço do motor, fazendo com que o veículo consuma mais combustível e polua mais.
Por outro lado, o excesso de pressão causa desgaste acenturado no centro da rodagem, perda de estabilidade em curvas, rachaduras na base dos sulcos, maior propensão a estouros por impacto e maior facilidade de penetração de objetos.
Não deixe de lado a checagem das condições do estepe e confira se o mesmo encontra-se no lugar. É importante mantê-lo pronto para o uso, caso seja necessário. Uma boa dica é colocar até cinco libras a mais do que o normal, já que o pneu reserva nem sempre é calibrado com a mesma frequência dos pneus em uso.


2. Desgaste excessivo



Em dias de chuva, o risco de aquaplanagem e a perda do controle da direção aumenta quando há pouca ou nenhuma profundidade dos sulcos, comprometendo o escoamento da água que fica entre o pneu e o piso.
A profundidade mínima dos sulcos dos pneus, indicada pelos TWIs (Tread Wear Indicators) – saliências da borracha vistos dentro dos sulcos –  é de 1,6 mm de profundidade. Abaixo dessa medida, em qualquer parte dos sulcos, o pneu é considerado “careca”.

3. Riscar o pneu


A fresagem é condenada











Alguns motoristas costumam fresar a banda de rodagem – “riscar os pneus” – quando ela chega ou ultrapassa o limite de segurança indicados pelos TWIs (Tread Wear Indicators; veja o item 2) para tentar prolongar a vida útil do pneu.
Essa prática é condenada pelos fabricantes porque resume-se na retirada da parte da borracha que compõe a estrutura, deixando a lona aparente e fazendo com que o pneu perca a resistência. Isso pode provocar um estouro.


4. Consertos inadequados






Ao consertar um pneu furado, normalmente os borracheiros usam o chamado “macarrão” (um filete de borracha introduzido por meio de uma agulha na perfuração que se quer eliminar), dispensando a desmontagem da roda. Mas esse recurso deve ser utilizado apenas provisoriamente e substituído pelo manchão ou plug assim que possível. É que o macarrão pode permitir o vazamento da pressão do pneu depois de um tempo.
Em relação aos danos nas laterais do pneu, o mais indicado é que se substitua o componente, pois não é permitido o reparo nas laterais de pneus de carros de passeio.
5. Não fazer a manutenção da suspensão





Fique atento à suspensão

De nada adianta colocar os pneus novinhos se a suspensão e outras partes do veículo não estejam em bom estado. Uma suspensão mal calibrada e com peças desgastadas provoca o desalinhamento de direção do carro.
Fique de olho nos seus pneus! O desgaste irregular ou prematuro deles pode significar que o alinhamento do veículo não está correto ou que partes da suspensão podem estar gastas.
6. Não fazer o rodízio


Rodízio dos pneus é fundamental



O rodízio de pneus serve para equalizar o desgaste e garantir uma vida longa e uniforme a eles. Ele deve ser realizado de acordo com a recomendação que consta do manual do veículo ou a cada 8 mil quilômetros para pneus radiais e 5 mil para pneus diagonais.

7. Não alinhar e balancear as rodas

Não esqueça de alinhar e balancear as rodas











Desvios mecânicos provocam o desgaste precoce de pneus e o desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Deve-se alinhar o veículo quando sofrer impactos na suspensão, na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares, quando componenses da suspensão forem substituídos, quando o veículo estiver puxando para um lado, ou a cada 10 mil quilômetros.

Já o desbalanceamento das rodas causa perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e no próprio pneu. Deve-se balancear as rodas sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto do pneu ou a cada 10 mil km.
BOA VIAGEM


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