1. Você sabia que ao rodar um pneu aumenta de tamanho?
Em movimento, o ar pressiona a parte interna do pneu,
em especial o centro da banda de rodagem.
Quanto mais rápido o pneu gira, maior ele fica.
Mas você nunca verá esse aumento a olho nu.
O máximo que se tolera, dentro dos padrões internacionais, é uma expansão de 2%.
2. Os pneus têm data de validade. Ela é de cinco anos a partir da data de fabricação,
que é informada por um número de três algarismos na lateral do pneu, perto da palavra DOT.
Ele indica a semana nos dois primeiros algarismos e o ano de fabricação no último.
Por exemplo, o número 428 indicaria que o pneu foi fabricado na 42ª semana de 2008.
3. Um pneu é feito com 15 a 20 tipos de borracha, pois cada tipo tem uma função. Os compostos são criados em separado e depois agrupados,
cada um na parte que lhe cabe (banda, lateral, interior etc.),
e são vulcanizados juntos, formando a estrutura única que você vê na loja.
4. Hoje, o pneu poderia ser transparente, como as rodas de skate ou patins.
Antigamente, o que determinava sua cor era a fuligem (ou negro-de-fumo).
Com o tempo, a cor passou a ser uma função da sílica, que vem substituindo o
negro-de-fumo na composição do pneu. Mas já houve no Brasil pneus coloridos à venda.
Antes da Copa de 1998, a Michelin lançou o pneu Artilheiro, com banda de rodagem verde-amarela, em homenagem à seleção brasileira.
5. A lateral fornece vários dados sobre o pneu, inclusive a velocidade máxima a que ele pode ser submetido.
Num 245/40 R17 91W, o 245 é largura da banda de rodagem (245 mm),
40 diz que seu perfil tem 40% de altura em relação à banda (40% de 245 mm = 98 mm),
o 17 é o tamanho do aro em polegadas,
o 91 é o índice de carga e a letra W revela que ele pode suportar até 270 km/h.
Por falta de letras, pneus acima dos 300 km/h recebem o código “Y” (com o Y entre aspas mesmo).
O código Y (sem aspas) é o penúltimo da tabela, para pneus que rodam até 300 km/h.
6. O maior pneu de produção em série do mundo é feito pela Titan International, nos Estados Unidos:
mede 4,30 metros de altura, pesa 5,7 toneladas e é colocado em uma roda de aro 63.
Cada um custa cerca de 50 000 dólares. É usado em caminhões de mineração, monstros de até
650 toneladas e 6,5 metros de altura, que levam até 400 toneladas e têm motores de até 3 600 cv.
7. Pneus agrícolas em geral usam água em seu interior.
Como os tratores costumam rodar sobre terra fofa, eles precisam ter o maior peso possível para conseguir a aderência necessária. E a água é o material mais barato do mercado para dar lastro aos pneus.
8. Atualmente, a maioria dos pneus não é feita com borracha natural, que vem da seringueira.
Ele é quase que inteiramente produzido a partir do petróleo.
O pneu de um carro de passeio leva em sua produção cerca de 25 litros de petróleo.
9. Os pneus são responsáveis, em média, por 20% do consumo do carro.
É na cidade que eles pesam mais, chegando a 25%. Nas estradas, onde a velocidade é maior,
a resistência ao ar acaba ganhando um peso maior.
Em caminhões, os pneus podem responder por 33% do consumo.
10. A pressão de um pneu depende da carga que ele vai transportar e do conforto que se quer proporcionar.
É por isso que alguns pneus de bicicleta podem chegar a 100 libras por polegada quadrada,
especialmente os mais finos, de competição.
Por outro lado, pneus de tratores podem usar só 10 libras.
11. O pneu de um avião pode ser recauchutado 11 vezes e é calibrado com nitrogênio,
para que sua pressão interna não se altere tanto com as variações de temperatura a que é submetido.
Não é para menos, afinal um pneu desses pode ser submetido a -60 °C durante o voo e,
na aterrissagem, pode alcançar 100 °C.
Fonte: Revista Quatro Rodas]
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10 outubro, 2011
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A lateral dos pneus possuem datas de fabricação, uma informação que passa despercebido por muitos. Os pneus caducam depois de 4 anos pois ultrapassou a data de validade. Um dos sintomas mais recorrentes é a mudança de direção em freadas, principalmente se forem bruscas.
ResponderExcluirMais informações, confira no site abaixo:
www.dinamicarpneus.com.br