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30 setembro, 2011

DESGASTE PREMATURO DOS PNEUS


A falta de manutenção nos pneus pode levar ao desgaste 
prematuro e a problemas mais sérios como um estouro.
 Outros fatôres podem também afetar o desgaste do pneu 
são peças gastas da suspensão e a falta de alinhamento do
 veículo que tem um papel importante no desgaste do pneu.
Saiba reconhecer os principais sintomas de problemas com
 os pneus através da análise do desgaste dos mesmo.




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O QUE SÃO PNEUS ¨SLICK ¨

Os pneus utilizados na competição são, geralmente, de dois tipos:
 de piso liso, normalmente designados por "slicks" e de piso com nervuras, conhecidos por pneus de chuva.
 Um pneu "slick" é utilizado, exclusivamente, em piso seco e por duas razões fundamentais:
 em primeiro lugar porque oferece uma maior superfície de contacto com o solo do que um pneu com desenho e,
 em segundo lugar por uma questão de temperatura
As nervuras do piso servem para escoar a água, impedindo que se forme uma película de água entre o pneu e o solo,
 película essa altamente perigosa geradora de fenómenos de hidroplanagem ("aquaplaning") que fazem perder o controlo do carro.
 Cerca de um terço da superfície de contacto do pneu com o solo empurra a água para os canais de drenagem,
 o terço central mantém a zona de contacto limpa e o terço situado em ambos os extremos assegura a aderência.
 Uma grande parte do calor gerado pelas nervuras do pneu é dissipado na água e para que o pneu funcione a uma temperatura correta.

29 setembro, 2011

NOVA FÁBRICA DE PNEUS NO PARANÁ


O governador Beto Richa, o executivo japonês Ippei Oda, futuro presidente

 da fábrica de pneus Sumitomo Rubber, e o prefeito de Fazenda Rio Grande,
 Francisco dos Santos, assinaram, um protocolo oficial
l para a instalação de uma unidade da empresa no município.
 A multinacional fabrica pneus das marcas Dunlop e Falken e
 será beneficiada pelo programa Paraná Competitivo. Devem ser abertos 1.500 empregos 
diretos na primeira etapa, com 15 mil pneus por dia e o dobro desse volume de
 empregos e de produção numa segunda etapa. Beto Richa disse que a Sumitomo
 é uma das primeiras grandes empresas a acreditar no Paraná, que passa por um novo ciclo
 de industrialização, com uma política de incentivos atrativa e um projeto claro de desenvolvimento.
 O secretário Ricardo Barros, da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul
, disse que a presença da empresa japonesa Sumitomo no Paraná é emblemática e
 que outras duas fabricantes de pneus, uma italiana e uma coreana, estão em conversação com o Estado.
 O prefeito de Fazenda Rio Grande, Francisco dos Santos,
 disse que a chegada ao município de uma empresa do porte da Sumitomo
 representa a quebra de um paradigma. A empresa vai investir 500 milhões de reais
 na instalação da primeira base de produção do grupo na América do Sul
, que deve começar a produzir em 2013
Fonte.Ag.de notícias do Paraná










28 setembro, 2011

Pneus Run-flat, como e quando usar

Pneus comuns ou pneus Run-flat? Eis uma pergunta que deixa a cabeça de muitos motoristas no ar,
 mas pode ser facilmente esclarecida.
 Em primeiro lugar, pneus Run-flat só podem ser utilizados em determinados veículos.
 Assim, para utilizar um conjunto de pneus deste tipo, o automóvel deve obrigatoriamente possuir
 um sistema de suspensão adequado, para sustentar a estrutura rígida do produto.
 Se o sistema de suspensão não for adequado ao Run-flat, o motorista vai sentir desconforto ao rodar,
 pois o contato com o solo parece ser mais duro ou áspero . Um pneu Run-flat chega a custar o dobro do preço
 de um pneu comum: a faixa média de valores fica entre R$ 1,2 a R$ 1,8 mil.
 É caro, mas garante, a quem tem o carro correto, mais segurança:
 “Se furar um pneu, a pessoa pode conseguir tempo para chegar até um socorro, borracharia,
 etc.,com total tranquilidadeA tecnologia do Run-flat permite que um veículo rode por mais 80 quilômetros,
 mesmo com o pneu furado, a uma velocidade de 80 km/hora, sem esmagar as laterais do pneu nem
 necessidade de troca ou possibilidade de risco de avarias à roda ou à suspensão.
  Este tipo de pneu oferece ainda mais estabilidade ao veículo.
Outra vantagem do Run-flat é que esta tecnologia não precisa de rodas especiais para a sua instalação.
Run-Flat significa, literalmente, correr plano, mas a conotação é de correr com o pneu furado.
Run-flat da BMW Seu desenho é feito para rodar por quase uma centena de quilômetros mesmo depois de furar sem causar danos à roda ou suspensãoRun-flat Bridgestone

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Pneus Continental Runflat SSR

27 setembro, 2011

O que são as listras coloridas na banda de rodagem dos pneus

"os riscos paralelos ao do centro da banda de rodagem,
 e que podem ser de várias cores, tem a função de identificar
 as medidas dos pneus,
 evitando desta forma a mistura de pneus de medidas diferente
 tanto no armazém, como também durante o carregamento de revenda, ou exportação. 
 A lista também é uma técnica usada para diferenciar as medidas do pneu 
antes de colocar no molde para o pneu  tomar forma. 
Por exemplo, antes de colocar um pneu no molde é difícil
 diferenciar o pneu 175/70R13 do pneu 165/70R13,
 então é pintado listas de diferente cores na banda para diferenciar os pneus. 
 Cada empresa usa uma técnica e listras diferentes,
mas as finalidades são as mesmas.











26 setembro, 2011

Pneus novos só na traseira

http://www.youtube.com/watch?v=KvGB1nIEz4w




Você compra dois pneus novos para seu carro, 
uma vez que dos quatro, dois ainda estavam em boas condições.
 Aí surge a dúvida: onde colocar?
Foram feitos testes colocando os pneus novos na traseira e,
 depois, na dianteira. Não faz diferença se o carro tem tração dianteira ou traseira.
 Os testes mostraram que com os pneus novos na dianteira
 o carro perde aderência nas curvas em pista molhada e poderá rodar, causando acidentes.
 Com os pneus novos na traseira isso não acontece.
Assista ao vídeo e confira cujo link esta acima 
e veja os testes realizados .

23 setembro, 2011

Dica para quem vai trocar os pneus do carro


Pneus novos devem ser rodados por algumas centenas
 de quilômetros em piso seco para eliminar da banda os
 agentes de separação e antioxidantes aplicados durante a produção.
  Até que a banda tenha sido levemente desgastada o pneu não poderá
 apresentar sua verdadeira sensação de agarre.
Além disso, pisando fundo no acelerador e pisando forte no freio 
pode ocasionar escorregamento entre o pneu e o aro nas primeiras
 centenas de quilômetros de uso dos pneus. Isto porque o lubrificante
 usado na montagem do pneu tem uma tendência 
inicial a reduzir a aderência dessas duas partes.
Dica da www.conti.com.br

22 setembro, 2011

Dunlop o inventor do pneu

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Curiosamente, a história não começa com quatro nem sequer com duas rodas mas sim com três. Em 1888, o fundador da Dunlop, John Boyd Dunlop, estava a observar o seu filho mais novo a andar de triciclo com pneus de borracha sólida num pavimento de pedras. Reparou que o rapaz não andava muito depressa e com pouco conforto. Ao tentar proporcionar ao seu filho mais conforto e um melhor manuseamento do triciclo Dunlop pegou no mesmo e enrolou as rodas com folhas de borracha muito finas, colou-as e encheu-as com uma bomba de bola de futebol. Assim, desenvolveu o primeiro sistema de almofada de ar da história e lançou os alicerces para o primeiro pneu pneumático.







Menos de um ano depois, a invenção da Dunlop fez a sua estreia de competição em duas rodas. Permitindo que um corredor pouco conhecido vencesse facilmente os seus rivais mais fortes numa série de corridas de bicicletas, graças à vantagem fornecida pelos pneus pneumáticos, estabelecendo de imediato o papel dos desportos motorizados como uma característica da herança da Dunlop.

Dunlop patenteou de imediato a sua ideia e começou a desenvolver a sua invenção num empreendimento comercial, fundando o que rapidamente ficou conhecido como a Dunlop Pneumatic Tire Co. Ltd. Em 1890, Dunlop abriu a sua primeira fábrica em Dublin, na Irlanda, e três anos mais tarde a primeira fábrica de pneus na Europa continental em Hanau, na Alemanha. Em 1895, os pneus Dunlop eram também vendidos em França e no Canadá e fabricados na Austrália e nos E.U.A. Em 1898, a empresa tinha crescido para além da sua base em Dublin e a produção foi transferida, em primeiro lugar, para Coventry, Inglaterra e, em 1902, para instalações com 162 hectares em Birmingham, Inglaterra – mais tarde conhecidas em todo o mundo como Fort Dunlop. Em 1910, a Dunlop colocou a sua bandeira em Malásia ocidental, criando 20.234 hectares de plantação de borracha. Em 1913, abriu a primeira fábrica japonesa de pneus em Kobe. Em vinte anos, a Dunlop fez com que o pneu de borracha sólida se tornasse obsoleto e passou de pioneira para a primeira empresa multinacional global. Fabricava e comercializava a nível global.

O espírito empresarial do seu fundador tornou-se o espírito característico da empresa, apercebendo-se obviamente que para ser uma empresa multinacional de sucesso, esta teria que continua a ser pioneira na investigação e desenvolvimento, bem como a nível comercial. O objectivo da Dunlop era e é produzir constantemente produtos superiores para melhorar a performance de veículos e a experiência de condução dos condutores. 



Quando rebentou a Segunda Guerra Mundial, a Dunlop já era sinónimo de sucesso numa ampla gama de actividades – não apenas em pneus onde era o expoente máximo dentro e fora dos circuitos, mas também em travões, rodas, bolas de golfe e de ténis, pisos e outros produtos de borracha industriais. Foi uma supremacia que duraria até ao final da década de 60.

Em 1984 deu-se a fusão das operações de pneus na Europa e nos Estados Unidos da Dunlop com o grupo empresarial japonês Sumitomo. Em 1999 a Sumitomo e a The Goodyear Tyre & Rubber Company acordaram uma aliança global, tornando-se o maior produtor de pneus do mundo. A Dunlop na Europa é agora parte dessa joint venture que abrange seis empresas e está integrada na Goodyear Dunlop Tires B.V.

21 setembro, 2011

MICHELIN



2009-01-08 16:36:17
Blog - História do Pneu - A Michelin -

As raízes da Michelin remontam ao ano de 1832, quando Aristide Barbier, a mãe de Edouard e Andre Michelin, se junta ao primo Edouard Daubree na criação de uma fábrica de artigos agrícolas e de borracha em Clermont-Ferrand, França. 

Quando os fundadores morrem, a fábrica entra em declínio, sofrendo pelos anos de fraca gestão a que esteve sujeita. Então, em 1886, com 33 anos, Andre Michelin assume o controlo da firma, determinado em salvá-la, apesar de pouco saber sobre o negócio. 

Era um brilhante engenheiro, mas especializara-se em arquitectura e dirigia a sua própria empresa de metalurgia, em Paris. O seu irmão mais novo acabará de completar o curso de Belas Artes e preparava-se para se lançar numa carreira como pintor. Após longas deliberações, os dois irmãos concordam em largar os seus projectos pessoais e rumarem à fábrica da família, numa tentativa de a salvar. 

Edouard diria ao seu mentor artístico, William Bouguereau: "O meu dever é seguir para Clermont-Ferrand e salvar a fábrica da ruína." 

Tornou-se director e a sua prioridade centrou-se na aprendizagem da profissão. Nas suas memórias escreveu: "Falava constantemente com os trabalhadores. Sabia muito menos que eles e a forma de os fazer ensinarem-me, passou por admitir que era um completo iniciado.".

Cedo, os irmãos começaram a procurar oportunidades de negócio. Uma tarde, em 1889, um ciclista apareceu na fábrica com um problema: um dos pneus da sua bicicleta estava furado. Na altura, estes eram presos à roda com cola. Remover o pneu, repará-lo e recolocá-lo, revelou-se uma tarefa frustrante, difícil e morosa. 

Edouard, que após reparar a bicicleta, daria uma volta nesta, ficou maravilhado com o conforto que aquele tipo de pneus proporcionava, viu que parte do futuro passaria pela fabricação destes, mas antes teria que encontrar uma alternativa à forma como eles eram montados. 

A companhia de borracha fundada pelo pai em 1830, nunca tinha feito pneus. Cintos, tubos e mangueiras eram tudo o que até então tinha fabricado. Nesse mesmo ano de 1889, tinham também fabricado um travão em borracha para os coches e carruagens puxadas a cavalo.

Após inúmeras experiências, dois anos mais tarde, acabaria por nascer um pneu removível, capaz de ser reparado em apenas 15 minutos, que se tornaria na prioridade da fábrica. No ano seguinte, tinham melhorado o pneu, reduzindo para 2 minutos a sua reparação. 

Conta-se que os irmãos terão organizado uma corrida de bicicletas entre Paris e Clermont-Ferrand e sub-repticiamente colocado pregos ao longo do trajecto. Os corredores desprevenidos sofreram vários furos, mas equipados com os pneus Michelin, provaram ser fácil repará-los e continuar a corrida. Em 1893 eram vendidos 10.000 pneus. 



No ano seguinte, 5 "táxis" parisienses a cavalo, eram equipados com pneus. Os testes foram mais um sucesso e em breve, 600 deles estavam equipados desta forma, apesar das sabotagens de que foram alvo pela concorrência que não via com bons olhos este crescimento da Michelin.

Em 1895, conseguiriam convencer os fabricantes automóveis, que usavam um método semelhante ao das bicicletas, para a utilidade destes pneus. 
Conduziram um Eclair, numa corrida em Junho desse ano. Apenas 9 dos 19 competidores lograram terminar os 1209 km da corrida, que durou cerca de 100 horas. Foi uma das muitas vitórias que a Michelin viria a conquistar.

O desenvolvimento foi sempre um factor chave para a Michelin. No complexo de testes de Ladoux, a norte da fábrica mãe de Clermont-Ferrand, um local impressionante, foram construídos vários tipos de estradas, com longas rectas, curvas sinuosas e estreitas, traçados circulares, todos com diferentes pisos de alcatrão e onde os pneus eram testados. No topo da colina, o complexo inclui um conjunto de casas que albergam 4.000 funcionários. 

Com o aproximar do novo século, o negócio dos pneus estava intenso: só em França existiam 150 fabricantes. Uma imagem de marketing forte era essencial para a Michelin se destacar uma vez mais da concorrência. E surge então um dos logótipos de maior sucesso de sempre: O Homem Michelin, uma figura rotunda, composta por pneus empilhados e um enorme sorriso. 

Estávamos em 1898, quando da observação de um conjunto de pneus empilhados, os irmãos imaginaram que acrescentando uns braços, se afigurava uma pessoa. 

Baptizaram-no de Bidendum, a palavra latina que significa beber, pois o poster publicitário inicial, mostrava o Homem Michelin a beber um copo cheio de vidro partido, metal e parafusos, e onde se podia ler: "Os pneus Michelin colocam os obstáculos à distância". Recentemente, em 2000, foi-lhe atribuído o prémio de "Melhor Logótipo da História".



Em 1900, outra instituição nascia, fruto do génio visionário dos irmãos: o Guia Vermelho, mais tarde transformado no actual Guia Michelin. Era de distribuição livre, e incluía uma lista de hóteis, bem como sugestões de viagem, juntamente com informação sobre pneus. No fim da década, já existiam guias disponíveis não só na Europa, mas também no Norte de África, até ao Egipto. Em 1910, publicam o primeiro mapa de estradas, concebido para os condutores.

Sempre á procura de novos mercados invadem o panorama inglês em 1905 e o italiano em 1906. Fazem a sua introdução na aviação, organizando um dificílimo concurso, que culminava com uma aterragem perigosa no pico de uma montanha. Os irmãos são acusados de estarem a ultrapassar os limites do razoável, com os seus intuitos publicitários, mas o prémio era tão elevado que no 3º ano da sua criação, é finalmente alcançado.

Durante a I Grande Guerra continuam o seu fornecimento à aviação, equipando 100 bombardeiros da Força Aérea Francesa de graça e outros 1800 a baixo custo.

Após a guerra, renasce em toda a sua força o parque automóvel e obviamente a Michelin cresce com ele, agora unicamente focada na produção de pneus.

Proprietária de inúmeras plantações de borracha por todo o mundo, continua a fazer uso delas, se bem que muita da sua produção já seja à base de borracha criada sinteticamente.

André, que era o génio por trás do marketing e relações públicas, morre em 1931 com 78 anos e o seu irmão que liderava a área de desenvolvimento e produção, em 1940, aos 81. 

Juntos, tinham construído um dos maiores impérios no ramo automóvel.



Fonte de consulata  Revista Auto esporte.

20 setembro, 2011

CONTINENTAL


Continental-Caoutchouc-und-Gutta-Percha Compagnie foi fundada em 1871 em Hanover.

A manufactura na fábrica principal em Vahrenwalder Street incluía produtos de borracha,
 borracha vulcanizada, pneus para carruagens e bicicletas.

Em 1882 adapta o “Cavalo Rampante” como imagem de marca.

Dez anos mais tarde, em 92, torna-se na primeira empresa alemã a fabricar
 pneumáticos para bicicletas. Seis anos passariam até iniciarem a produção do
 pneumático liso para automóveis.

No início do século equipam o primeiro Zeppelin “LZ-1” com material de selagem do balão de gás.

Em 1901 a Daimler produz um carro chamado Mercedes equipado com pneus Continental,
 que conquista uma estrondosa vitória na corrida Nice-Salon-Nice.

No quarto ano do século apresentam o primeiro pneu com padrão no mundo.
 No ano seguinte produz o primeiro pneu anti-derrapante.

Em 1907 publica o Continental’s Road Atlas para automobilistas e motociclistas.
 Cria em 1908 o pneu com tampão destacável, uma inovação que pouparia tempo e
 esforço na mudança de pneu.

Amostras de borracha sintética, desenvolvidas nos laboratórios Bayer em 1909,
 são vulcanizados com sucesso e iniciam-se os primeiros testes com este produto.
 Neste mesmo ano, o aviador Louis Blériot, efectua o primeiro voo sobre o Canal da Mancha. 
O seu avião tinha a fuselagem e asas cobertas com materiais da Continental.

Em 1914, no Grande Prémio Francês, a Daimler equipada com pneus Continental
, conquista uma tripla vitória.

Celebra 50 anos de existência em 1921, e torna-se a primeira companhia alemã a
 incorporar uma fibra mais maleável e resistente no seu pneu, substituindo a anterior fibra cozida.

Em 1926, reforçam a resistência do pneu à fricção e envelhecimento, incorporando carvão negro, 
que lhe dará a característica cor escura.

No final da década, junta-se a outras indústria alemãs formando a Continental Gummi-Werke AG.

Em 1932, criaram um aro de metal sob a designação registada “Continental-Schwingmetall” que
 isolava as vibrações e ruídos produzidos.

De 35 a 40, estiveram em inúmeros sucessos com a Mercedes e a Auto-Union, equipando-os
 com os seus pneus. Quatro Grandes Prémios da Alemanha consecutivos, quatro sucessos na 
corrida North African Tripoli, três vitórias em Itália e diversos recordes de velocidade
 que fizeram pilotos como Carraciola, Rosemeyer e Stuck, alcançar fama internacional.

Em 1936 introduzem definitivamente a borracha sintética na produção.

Em 1945, a fábrica severamente destruída pelos bombardeamentos Aliados
, recebe permissão dos Ingleses para a reconstrução.

Em estreita colaboração com a Daimler-Benz e a Porsche, repete os sucessos anteriores em pista
. Condutores como Karl Kling, Stirling Moss e Juan Manuel Fangio, tornam-se vencedores em corridas
 tão famosas como a Carrera Panamericana, ou os GP’s de França, Inglaterra, Alemanha e Itália.

Em 1955, torna-se a primeira empresa alemã a produzir pneus “tubeless” e cinco anos depois
 inicia os pneus radiais.

A partir de 1961, na fábrica de Dannenberg, Alemanha, produz equipamentos plásticos para
 a indústria automóvel. Mas as fábricas não param por aqui: em 64 nasce a de Sarreguemines
 em França e a de Northeim, Alemanha.

1967 vê nascer a pista de testes em Lüneburger Heide, na Baixa Saxónia.
 Em 1994 seria iniciada a sua ampliação, tendo crescido para o dobro do tamanho,
 com novos traçados, incluindo um troço de quase 4km para carros de alta-performance.
 Em 2001 seria completada com um traçado para testes de redução de ruído.

Na década de 80 e 90, assiste-se a um enorme crescimento da empresa com a aquisição de diversas fábricas um pouco por todo o mundo, não tendo escapado Portugal, nos finais de 80, principio de 90, através da fusão com a Mabor, em Lousado, Braga.

Em 1997, através de uma das seis divisões que a compõem, a Continental Automotive Systems, surpreende com uma inovação tecnológica que nada tinha a ver com pneus: inventa o ISAD (Integrated Starter Alternator Damper), pelo qual recebe o prémio alemão “German Industry Innovation Award”. O ISAD é um mecanismo que permite a economia de combustível e substitui o “starter” e gerador por uma unidade única, abrindo caminho aos sistemas híbridos. Para os interessados num maior pormenor técnico, sugiro uma visita a www.sae.org/technical/papers/2000-01-1571.

O século XXI continua a assistir a um crescimento gigantesco da empresa com mais aquisições e construção de fábricas, espalhadas agora pelos “quatro cantos” do mundo.

Em 2002 inicia conjuntamente com a Bridgestone o desenvolvimento do pneu “run-flat” na tentativa de criar um padrão para a indústria.

Consegue ser o primeiro fabricante a ver aprovado um pneu para velocidades superiores a 360km/h, o ContiSportContact 2 Vmax.

Após a aquisição da Siemens VDO, tornou-se uma das 5 maiores empresas da indústria automóvel mundial e tem actualmente 150.000 funcionários em 36 países.




Os números da Continental
. Faturamento de 11,5 bilhões de Euros em 2003.
. Possui atualmente cerca de 77.000 funcionários em todo o mundo, um aumento de 20% desde o fechamento do ano 2002.
. Líder do mercado de equipamento original na Europa.
. Em 2003, pela primeira vez, atingiu a marca de 100 milhões depneus para carros de passeio.
A história no Brasil
A Continental chegou ao Brasil em 1997 trazendo suas operações comerciais de pneus para o mercado nacional com a experiência de mais de um século de absoluto sucesso.
Um ano depois, em 1998, adquiriu a unidade da ITT Automotive Brake & Chassis da ITT Industries Inc., EUA, assumindo no Brasil a unidade fabril em Várzea Paulista, no Estado de São Paulo, que, atualmente, emprega cerca de 930 funcionários e é fornecedora das principais montadoras do Brasil. Em 1999, foi a vez da fábrica de correias ContiTech, em Ponta Grossa, Paraná.
A divisão de pneus vem ano a ano se consolidando como uma empresa lucrativa e conquistando seu espaço no mercado brasileiro. Hoje ela tem aproximadamente 400 pontos-de-venda espalhados por todo o país, incluindo as redes autorizadas Volkswagen, Ford, Renault, Audi e BMW, integrando o seu programa de venda direta.


A nova fábrica de pneus vem firmar o compromisso da empresa em investir e se desenvolver ainda mais no Brasil e na América Latina.