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29 março, 2012

Como os pneus são fabricados na Russia


Conheça todo o processo de fabricação com imagens da fábrica mais antiga da Russia:



A fábrica de pneus de Yaroslavl  é uma das mais antigas empresas de pneus da Russia. É onde todos os pneus da Cordiant  são fabricados e testados.



Os principais materiais para a produção de pneus são de borracha e cabos. Aborracha de pneu é composta de borrachas naturais e sintéticas, enquanto o cabo podem ser feitos de metal,fios têxteis ou poliméricos.



Futura manta  de cabos



Ainda não vulcanizada, a borracha é muito pegajosa, por isso fica enrolado com uma liga especial.



Os números mostram a largura da manta.



Cor especial marcação é feita para a compreensão visual rápida do tamanho de pneus.



A máquina faz os cortes  dos aros hermeticamente.



O fio sai desses carretéis até o torno, onde será coberto com borracha.



Então ele fica erolado no diâmetro adequado.



Alguns aneis prontos para a próxima etapa.



Essa ferramenta lida com a fase mais interessante - a montagem do pneu bruto.



Ele faz tudo sozinho, o operador só tem que abastece-la.



Inicia o processo de fabricação.



Após a montagem dos pneus vão mais longe ao longo do transportador.



Aqui, a equipe de controle de espera para os pneus.



Hora da vulcanização.



Formas são usadas no o processo de vulcanização.



Inicia o processo de vulcanização



A parte lisa de  é pressionada com uma forma a partir do exterior.O lado de  é soprado para manter o pneu firme.



O Pneus é pressionado novamente.



Em seguida, cada pneu é testado automaticamente de acordo com vários parâmetros.
Máquina de teste de desmontagem
As máquinas são velhas e bem ao estilo URSS, mas dá pra ter uma noção de como se fabrica um pneu de carro.

Retirado do blog Eu Avisei



28 março, 2012

Goodyear e DuPont desenvolvem pneus biológicos


Goodyear e DuPont desenvolvem pneus biológicosA Goodyear e a DuPont Industrial Biosciences estão trabalhando em conjunto no desenvolvimento do BioIsoprene, uma alternativa revolucionária e biológica ao Isopreno (derivado do petróleo) que pode ser usada na produção de borracha sintética, que por sua vez é uma alternativa à borracha natural, e a outros elastómeros. O desenvolvimento do BioIsoprene ajudará a reduzir a dependência da indústria de pneus e da borracha nos produtos derivados do petróleo.
As duas empresas comprovaram esta nova técnica através da produção de um pneu protótipo, fabricado com monómeros de BioIsoprene, que foi apresentado no Salão Internacional do Automóvel de Genebra de 2012, na Suíça, realizado entre os dias 8 e 18 de Março.
Para a Goodyear, dispor de uma alternativa biológica à borracha sintética constitui um importante avanço, visto que a empresa procura abordagens inovadoras para superar a dependência em matérias-primas. Adicionalmente, é objectivo da empresa reduzir a sua impressão de carbono e o monómero de BioIsoprene, produzido com matérias-primas renováveis, vai ajudar a alcançar esta meta.
“Encontrar um material substituto dos derivados do petróleo é a acção mais correcta do ponto de vista empresarial, para além da importante perspectiva ecológica”, afirmou Jean-Claude Kihn, director técnico da The Goodyear Tire & Rubber Company, acrescentando: “A borracha sintética é um componente essencial dos nossos produtos e de tantos outros, por este motivo estamos muito satisfeitos por trabalhar com a DuPont nesta alternativa renovável”.
A colaboração entre as duas empresas teve início em 2008. Em Maio de 2011, a DuPont adquiriu a Danisco e a sua divisão Genencor, sendo que esta última tem liderado as actividades de pesquisa e desenvolvimento relativas ao produto BioIsoprene. As duas empresas trabalham em conjunto, há mais de quatro anos, para validar o projecto, estabelecer equipas e assegurar os direitos de propriedade intelectual. Até à data, os progressos técnicos superaram as expectativas iniciais. É esperado que se produzam investimentos adicionais para estabelecer a operação piloto e infra-estruturas de fabricação.

Fonte: Lusomotores

27 março, 2012

VOCÊ SABE QUAL É O MOMENTO CERTO DE TROCAR OS PNEUS?


A troca dos pneus é sempre um momento de dúvidas para os motoristas. Muitos não sabem se os dois jogos (dianteiros e traseiros) devem ser substituídos ao mesmo tempo. Outros acreditam que é possível recauchutar pneus velhos. E há ainda aqueles que entendem que o que importa é o prazo de garantia. O que se pode dizer é que existem muitas variáveis que podem determinar o momento certo para realizar a troca dos pneus.
José Carlos Quadrelli, gerente geral de engenharia de vendas da Bridgestone do Brasil, explica que a vida útil de um pneu depende de vários fatores. “Pode variar de acordo com o tipo de pneu (radial ou diagonal), com o volume de carga transportada, a maneira como o motorista conduz o veículo (freadas, arranque, curvas etc.), o tipo de estrada onde o veículo trafega, o clima, a manutenção correta e muitos outros aspectos”, salienta.
Desta maneira, o motorista pode adotar como principal indicativo de que é hora de substituir os pneus os indicadores TWI (Tread Wear Indicator). “São ressaltos de borracha que ficam nos sulcos dos pneus e possuem 1,6 mm de profundidade. Quando chegam ao seu limite, sinalizam que o pneu deve ser trocado, pois passou a ser considerado ‘careca’, interferindo na segurança e se tornando passível de autuação pelas autoridades de trânsito”, explica Quadrelli.
Os TWIs também servem para auxiliar o motorista para que este verifique se o pneu está com desgaste irregular, o que pode indicar a necessidade de se realizar procedimentos básicos de manutenção dos pneus, como calibragem, alinhamento e balanceamento, já que em alguns casos o pneu pode estar mais gasto em algum sulco do que nos demais. Por isso, é necessário ficar atento. Se o problema não for solucionado em tempo, corre-se o risco de reduzir a vida útil do pneu, acarretando em prejuízos. Sem contar que trafegar com os pneus no limite TWI total ou parcialmente, gera dificuldade de frenagem, prejudica a dirigibilidade, a aderência no solo e representa um grande risco para a segurança do motorista e de seus passageiros. A regra TWI só não é válida para pneus com bolhas, rasgos ou perfurações, que nestes casos devem ser substituídos imediatamente.
Outro ponto importante que gera dúvidas frequentes por parte dos motoristas se refere à quantidade de pneus a ser substituída. “O recomendado é trocar os quatro pneus ao mesmo tempo, caso tenham sido utilizados de forma uniforme. Isso possibilita que estejam todos nas mesmas condições. Porém, caso não seja possível a troca dos dois conjuntos, o par de pneus novos deve ser colocado no eixo traseiro, que é a responsável pela estabilidade do veículo”, recomenda Quadrelli.
No que se refere às especificações dos pneus, o ideal é seguir as orientações do manual do veículo. “O modelo descrito no manual é definido por meio de uma avaliação rigorosa, que envolve o peso do veículo, distância dos componentes, altura do veículo, potência do motor, comportamento dinâmico do veículo e outros aspectos importantes”, diz Quadrelli. Quando o pneu original é substituído por outro com especificações diferentes, pode comprometer o desempenho e segurança do veículo. O mesmo é válido para o uso de diferentes marcas de pneus num mesmo veículo. Não se deve misturar, cada marca tem características diferentes, como as ranhuras na banda de rodagem que tem grande influência na dirigibilidade especialmente em dias de chuva. As ranhuras são responsáveis pelo escoamento da água no contato com a pista.
Na hora de escolher um novo pneu, é necessário saber a largura, a altura (ou série) e o aro, além do índice de carga e símbolo de velocidade. Se o motorista não possuir o manual, deve entrar em contato com a montadora para obter tais informações. Caso o pneu velho seja original, é possível verificar estas informações em suas laterais. Onde constam dois números separados por uma barra estão indicados largura e altura. A letra indica o tipo (radial ou diagonal) e o número seguinte trata-se do aro da roda. Desta maneira, o pneu 175/70 R13 tem 175 mm de largura de seção, e 70% da largura de seção de altura, é radial e monta em rodas de aro 13 polegadas. Se não houver letra é diagonal.


A lateral do pneu também traz a informação de sua data de fabricação e não de validade. Afinal de contas, é impossível estabelecer um prazo de vida útil para um item que depende de tantos fatores.
Vale lembrar que não é recomendável o uso de pneus recauchutados para carros de passeio. Segundo Quadrelli, este tipo de pneu não é produzido com estrutura para receber recapagem, diferente dos pneus de veículos pesados (caminhões, ônibus) que já são fabricados para esta finalidade.

(FONTE: DIVULGAÇÃO BRIDGESTONE – JOSÉ CARLOS QUADRELLI)

22 março, 2012

Continental apresenta pneu para carros elétricos


Com o Conti.eContact, a Continental tem uma nova classe de pneus pronta para a largada, pneus que têm sido desenvolvidos para as necessidades específicas dos veículos elétricos (conhecidos como e-cars) e carros híbridos. Ao desenvolver tais pneus, uma meta em particular dos engenheiros era reduzir consideravelmente a resistência ao rolamento de modo a aumentar a autonomia de viagem dos e-cars e facilitar uma maior operação do motor elétrico nos veículos híbridos. Em relação às propriedades relacionadas à segurança, a Continental manteve seu elevado padrão presente nos produtos criados pelo departamento de desenvolvimento em Hanover. 
 
 
O novo Conti.eContact é produzido na fábrica de pneus de passeio de Korbachh e recebeu uma certificação inicial como equipamento exclusivo para o Twizy, da Renault. A Continental está projetando que 2.8 milhões de veículos elétricos estarão rodando por todo o mundo em 2020, representando algo como 3% do market share.
Foto 
 
Pneus para carros elétricos precisam atender solicitações diferentes das dos carros convencionais. Por exemplo: eles necessitam ter uma resistência ao rolamento muito menor, bem como gerar um menor nível de ruído, enquanto os requerimentos para altas velocidades não são tão elevados. Para manter um alto padrão de estabilidade direcional e de dirigibilidade, diferentes padrões de sulcos na banda de rodagem são feitos, alguns para uso no eixo dianteiro e outros no eixo traseiro. O tamanho dos pneus também difere, dependendo do tipo de veículo. Dimensões menores e mais estreitas são requeridas pelos veículos urbanos leves, enquanto os carros elétricos com volume maior usam pneus com aro de 20 polegadas.
 
A resistência ao rolamento é 30% menor em comparação à dos pneus convencionais. Os engenheiros da Continental atingiram essa redução usando uma dimensão de pneu totalmente não usual. Com o conjunto de teste no tamanho 195/55 R 20, o Conti.eContact se tornou mais alto e fino em sua aparência, ficando com um diâmetro maior e uma banda de rodagem mais estreita. Graças ao seu diâmetro maior, a deformação é reduzida quando em contato com o solo, o que diminui consideravelmente a resistência ao rolamento. Isso significa que a mesma conquista também pode ser obtida pelos pneus convencionais. 

 
Além disso, a lateral do Conti.eContact foi desenhada de tal forma que menos energia é desperdiçada quando o pneu flexiona e expande, sendo que o peso também foi reduzido. Essas medidas também diminuem a resistência ao rolamento. Com sua combinação de quatro sulcos longitudinais, grande número de ranhuras, ausência de sulcos transversais e a rigidez dos talões, a banda de rodagem foi otimizada para uma menor resistência ao rolamento e baixa emissão de ruídos. 
 
Nesse sentido, as propriedades de dirigibilidade precisa e de distância segura de frenagem também foram alcançadas. O contorno muito liso do pneu evita que os elementos da cinta se movam mais, contribuindo para baixa resistência ao rolamento. A lateral também foi desenhada para reduzir o consumo de energia. Aqui, os pesquisadores não empregaram os usuais elementos de desenho voltados para manter a resistência do ar tão baixa quanto possível. Essas propriedades fazem do Conti.eContact o pneu ideal para carros elétricos e híbridos.
 
Ao reduzir expressivamente a resistência ao rolamento, a Continental tem por objetivo cortar a energia requerida por carros elétricos e também aumentar o raio de operação desse novo tipo de veículo. A ampliação do alcance torna possível incrementar de forma significativa a aceitação desse tipo de veículo, ao mesmo tempo em que reduz a energia consumida por 100 km rodados e o tempo necessário para a carga das baterias.
 
A Continental entende que esse segmento da eletromobilidade é uma das chaves para o futuro da indústria automotiva. Como um dos fornecedores na liderança mundial, a corporação quer participar ativamente desse processo não apenas por meio do desenvolvimento de pneus, mas também de sistemas de baterias, sistemas elétricos de direção, sistemas regenerativos de frenagem e diversas aplicações interiores.
 
Medidas:
 
80 series: 55 series:
 
125/80 R 13 M 195/55 R 20 T *
 
145/80 R 13 M

15 março, 2012

Pesquisadores desenvolvem tecnologia eficiente para reaproveitamento de pneus


Todos os anos, um bilhão de pneus são descartados após o uso em todo o mundo, com a maior parte sendo destinada a aterros sanitários, contaminando o meio ambiente e prejudicando a saúde humana. Mas agora, pesquisadores da Universidade Deakin para Pesquisa de Tecnologia e Inovação, na Austrália, descobriram uma maneira de reutilizá-los: através da criação de produtos de borracha.
A nova tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores pode transformar pneus velhos em ingredientes de alta qualidade segmentando o pneu. Assim, cada seção pode ser tratada de forma diferente, o que elimina as impurezas e resulta em maior qualidade do produto final. Por exemplo, o reforço de aço no pneu é separado sem fragmentação, o que não é comum na reciclagem de pneus atuais.
 
“Nós viemos com uma maneira de dar vida nova a pneus velhos o que deve eliminar a necessidade de descartá-los em um aterro sanitário", disse o autor do estudo, Chris Skourtis. "O que temos desenvolvido é um avanço significativo na reciclagem de pneus que é superior às práticas atuais de trituração e deposição em aterro, queima de pneus ou reciclá-los em materiais de baixa qualidade de uso limitado", explicou o engenheiro de pesquisa.
Em um comunicado da universidade, o autor explica que o processo usado por eles para o reaproveitamento do pneu não utiliza substâncias químicas e tem o consumo de energia reduzido.
 
"Isso também resulta em ingredientes de alta qualidade que podem substituir borrachas virgens e sintéticas na fabricação de produtos como pneus novos, peças de automóveis, materiais de isolamento, correias transportadoras e aditivos de asfalto para estradas".
O pesquisador ainda exalta a importância da conscientização sobre o descarte de pneus em todos os lugares do mundo. Já que este material pode contaminar o meio ambiente, provocar incêndios e ainda aumentar as chances de incidência de mosquitos e ratos.
 
Pesquisadores da universidade, liderados por Qipeng Guo, desenvolveram uma unidade de pequena escala no Campus da universidade Waurn Ponds para testar e refinar a tecnologia de reciclagem desenvolvida e patenteada pela VR TEK Global, que pretende disponibilizá-la em escala comercial em 2012. Com informações da Universidade Deakin.
Redação CicloVivo

12 março, 2012

Pneu ecológico economiza combustível


 A Continental, empresa alemã, criou um tipo de pneu ecológico capaz de reduzir o consumo de combustível e emissões de CO2.
O produto se destaca por ser considerado um dos melhores para diminuir o impacto sobre o meio ambiente. Isso vem da preocupação da empresa relacionada ao declínio na eficiência do freio da primeira geração de pneus verdes.

Isso porque a maioria destes pneus reduz a emissão de carbono por fazer um contato mais leve com a estrada, o que ajuda a reduzir a quantidade de resistência. Como consequência, o carro usa menos gasolina para se movimentar. Porém, com a menor resistência a eficiência nos freios pode diminuir.

O pneu da Continental foi criado para sedãs, minivans, cupês e veículos crossover. O produto mantém contato seguro com a estrada. Portanto, não diminui a resistência do freio. Além disso, deixa espaço suficiente para uma redução das emissões de gases poluentes.
De qualquer forma, vale lembrar que o pneu ecológico da Continental é apenas um dos muitos pneus ecológicos que economiza combustível e fornece boa tração. Outras marcas, como a Michelin, também fabricam produtos verdes.


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09 março, 2012

Goodyear testa pneu que se calibra sozinho em Genebra


Você já imaginou não precisar calibrar os pneus de seu carro com frequência? Pois  a Goodyear apresentou a tecnologia AMT, do inglês "Air Maintenance Technology", que em tradução livre seria uma tecnologia de manutenção de ar. A novidade foi mostrada no Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, que começou hoje e vai até o dia 18.

A tecnologia AMT visa deixar os pneus calibrados na pressão ideal. Ela possui todos os componentes do sistema de pneus, inclusive uma bomba em miniatura. A ideia é que o pneu seja calibrado por si só quando o carro, do mais leve ao mais pesado, estiver em movimento.

Conforme a Goodyear, esse sistema ainda ajuda na economia de combustível do veículo que irá usá-lo. O novo sistema da empresa está em estado de desenvolvimento nos Centros Tecnológicos da companhia, em Luxemburgo e nos Estados Unidos e será lançado oficialmente em meados de 2013, de acordo com a Goodyear.

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