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03 dezembro, 2013

TRÊS NOVOS MODELOS DE PNEUS GOODYEAR

mercado pediu, a Goodyear atendeu: Wrangler SUV, Eagle Sport e Assurance têm tecnologias exclusivas e características inovadoras para automóveis de passeio e SUVs
Para oferecer inovação e atender às necessidades dos consumidores, a Goodyear do Brasil foi ao mercado e perguntou aos seus clientes “O que é importante para você?”. Com base nas respostas e por meio da tecnologia disponível no Centro de Inovação da Goodyear em Akron, EUA e na fábrica brasileira em Americana, SP, a empresa desenvolveu os pneus Wrangler SUV, Eagle Sport e Assurance. Os produtos foram especialmente desenvolvidos para atender diferentes demandas dos consumidores. 
“Os consumidores estão cada vez mais conscientes do poder das escolhas que tem. Em contrapartida, os mercados oferecem cada vez mais opções de escolha. Nesse contexto, é vital para a Goodyear do Brasil entender cada vez mais e melhor os consumidores.  Com isso, podemos trazer produtos superiores e inovadores ao mercado, alinhando os anseios dos nossos consumidores a toda nossa força de inovação e a tecnologia de ponta da Goodyear no mundo", conta Jaime Szulc, presidente da Goodyear América Latina.
“Inovação pode e deve ir além do produto. Está em nossos processos, em nossa estratégia, em nosso dia a dia. Estamos renovando todo nosso portfólio com opções que oferecem a mais alta tecnologia . Para viabilizar esse movimento, investimos 240 milhões de dólares para aumentar a capacidade e modernizar a fábrica de Americana. Além disso, voltamos a divulgar a marca nos principais meios de comunicação do país, gerando cada vez mais conhecimento e consideração por nossos produtos.”, afirma Jean Claude Kihn, presidente da Goodyear do Brasil.
GOODYEAR EAGLE SPORT
O novo pneu Goodyear Eagle Sport possui design esportivo que proporciona maior quilometragem, performance e economia de combustível. Nos diversos testes aplicados, o Eagle Sport entregou até 12 mil quilômetros a mais do que o seu antecessor. Além disso, por conta de seu desenho e sulcos mais profundos, faz com que a água escoe melhor em pisos molhados, permitindo uma melhor dirigibilidade nessas situações; resposta de direção precisa em pisos secos e economia de combustível por conta do menor contato com o solo, o que não influencia em sua máxima aderência. Um pneu completo para um consumidor exigente proporcionada por menos resistência ao rolamento. O pneu Eagle Sport será encontrado em 10 medidas, dos raios 14” ao 16”.
GOODYEAR WRANGLER SUV
O novo Wrangler SUV chega ao mercado brasileiro para atender ao consumidor que prioriza quilometragem, melhor aderência a piso molhado e economia de combustível É um público em constante evolução no país e que tem uma previsão de crescimento de 11% até 2018 (Dados: ANIP): os exigentes usuários de carros de grande porte conhecidos por SUV´s. O pneu Eagle Sport irá focar em um segmento que cresce continuamente, tendo apresentado um crescimento de 20% em relação ao ano de 2012. O produto será encontrado em 10 medidas, dos raios 15” ao 18”.
GOODYEAR ASSURANCE
O novo pneu Goodyear Assurance foi desenvolvido considerando os atributos mais valorizados pelo consumidor do segmento médio de pneus de passeio, que procura um produto para o uso diário, visando quilometragem e economia de combustível. O novo produto alcançou resultados importantes quando comparado ao seu antecessor, o GPS 3 Sport. Entre esses, destaca-se até 16% a mais de quilometragem, 14% superior na tração em pisos molhados e melhoria de 6% na eficiência de frenagem. Isso se dá por conta do formato otimizado e maior área de contato da banda de rodagem com o solo, o que possibilita melhor distribuição de carga e, consequentemente, aumento da quilometragem e da economia por quilômetro rodado. Outro diferencial são os sulcos transversais e longitudinais mais largos, que em pisos molhados fazem com que o escoamento da água ocorra de forma mais eficiente. O pneu Assurance será encontrado em 12 medidas, dos raios 13” ao 16”.
“Dados da ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) apontam que os pneus para automóveis de passeio representaram 67,8% do volume de vendas do mercado nacional em 2012. A venda de pneus sport performance representou 20,6% e os de SUV/ Pick-ups  uma fatia de 7,7%, em crescimento ano após ano. Estamos de olho no avanço desses mercados e o desenvolvimento de cada pneu foi baseado nos atributos mais valorizados pelo consumidor de cada segmento", destaca Vinicius Sá, Gerente de Marketing de Pneus de Automóveis da Goodyear. 
Os novos modelos estarão disponíveis a partir de dezembro para todo o mercado nacional. Com essas novidades em seu portfólio, a Goodyear passa a oferecer a linha mais completa de produtos do mercado brasileiro.

22 novembro, 2013

PNEUS QUE NAO USÃO AR PARA RODAR

Uma nova geração de pneus que não precisam ser inflados com ar comprimido foi apresentada pela Bridgestone. O pneu ‘air free’ poderá ser usado inicialmente em veículos pequenos, mas segundo o fabricante o produto representa uma revolução em termos de segurança nas estradas.

O pneu sem ar é fabricado com resina termoplástica. Segundo o fabricante, o produto oferece um 'design ambiental' e melhor performance de condução.
O pneu 'air free' apresentado pela Bridgestone no Salão do Automóvel de Tóquio (Foto:Efe)

Não-pneumático. A segunda geração do pneu 'air free' foi mostrado pela primeira vez nesta quinta-feira, 21, no Salão do Automóvel de Tóquio. O salão abre as portas para o público no sábado, dia 23.
Confira as novidades do Salão do Automóvel de Tóquio

O fabricante diz que as últimas melhorias para o conceito do pneu sem ar vão ajudar a tornar viável a sua comercialização em larga escala. O pneu 'não-pneumático' tem capacidade de suporte de carga melhorado em relação à primeira versão.


Fonte
Economia e negócios
O Estado de São Paulo


21 novembro, 2013

Pneus de carga e agrícolas puxam o crescimento de 9,1% na produção do setor entre janeiro e outubro.

Bom desempenho do setor agro e nova geração de caminhões impulsionaram o crescimento da produção nacional com expansão respectivamente de 14,6% e 15,9%, enquanto a fabricação de pneus de passeio cresceu 5,1%
De janeiro a outubro a produção total de pneus no Brasil aumentou 9,1% em relação ao mesmo período de 2012, passando de 52,80 para 57,61 milhões de unidades de acordo com os dados da ANIP Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. "Além da expansão do mercado de carga pelas boas safras e pelo estímulo à compra de novos caminhões, é importante destacar o reconhecimento do consumidor de que o pneu fabricado no país possui alta qualidade, como mostra o desempenho no setor de reposição que, para o conjunto dos diversos tipos de pneus mostrou um crescimento de 13,5%", afirma Alberto Mayer, presidente da ANIP.
Esse bom resultado no mercado interno contrasta com o das exportações, que caíram 11,4% nos pneus de carga e 23,5% nos de passeio. "Por isso, continuamos a insistir com o governo sobre a necessidade de aumentar a competitividade do setor, com programas similares aos estabelecidos para a produção nacional de automóveis, além da manutenção do Reintegra, cuja alíquota atual compensa apenas em parte o resíduo tributário nas vendas externas", complementa Alberto Mayer. Ele considera que o país precisa adotar políticas gerais para o aumento de competitividade da indústria, abrangendo questões como salários X produtividade, logística, tributação e burocracia, o chamado Custo Brasil.
"Ainda estamos na dependência dessas definições para atrair novos investimentos e estimular a ampliação da produção local, de modo a acompanhar o crescimento da frota estimado pela ANFAVEA para os próximos anos", acrescenta Mayer.
Pneus radiais seguem em alta
A produção de pneus radiais no Brasil continuou a crescer mais do que a de convencionais, com a expansão, respectivamente, de 9,7% e 7,7% entre os dez primeiros meses de 2013 ante o mesmo período de 2012. Segundo os dados da ANIP, a produção de pneus radiais passou de 37,11 para 40,71 milhões, enquanto de convencionais passou de 15,69 para 16,90 milhões.
"Este resultado demonstra que para certas categorias de uso os pneus radiais apresentam um melhor desempenho", explica Alberto Mayer.

 
Balança Comercial negativa traz déficit quatro vezes maior que em 2012
No total dos primeiros dez meses de 2013 as importações de pneus cresceram 16,4%, atingindo 23,25 milhões ante 19,98 milhões de unidades no mesmo período de 2012, não incluindo os destinados a veículos de duas rodas.
Enquanto isso as exportações tiveram um redução de 7,7% passando de 11,22 milhões de unidades de janeiro a outubro de 2012 para 10,35 milhões no mesmo período deste ano.
"Com esses números a balança comercial do setor ficou negativa em US$ 302,62 milhões, mais de quatro vezes o déficit dos primeiros dez meses de 2012, quando foi de -US$ 70,38 milhões", acrescenta o presidente da ANIP. Para ele este cenário, que vem se agravando desde 2010 (até 2009 havia superávit), só deve mudar se forem tomadas medidas que reduzam o Custo Brasil para as indústrias.
Os fabricantes nacionais importaram 7,79 milhões de unidades, o equivalente a 13,5% de sua produção no país, para atender à demanda de alguns tipos de pneus cuja demanda não justifica a produção local. Os restantes 15,46 milhões de pneus foram importados por empresas sem fabricação no país, para atender, principalmente, ao mercado de reposição, com produtos mais baratos. 
Vendas totais da indústria de pneus no país crescem 7,6%
No período janeiro a outubro de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior as vendas da indústria nacional de pneus apresentaram um aumento menor que o da produção, com crescimento de 7,6%, passando de 56,63 para 60,92 milhões de unidades nos primeiros dez meses, o que inclui pneus por elas importados.
Principais aumentos nas vendas de pneus pelas montadoras (e total)
Carga - 16,6% (7,28 milhões)
Camioneta - 14,2% (8,52 milhões)
Passeio - 4,2% (29,31 milhões)
Duas rodas 2,4% (13,11 milhões)
Agrícola - 17,6% (823,8 mil)
Industrial - 56,5% (1,76 milhões)
Só caíram as vendas de pneus para outros usos e para aviação comparando dez meses de 2013 com o mesmo período de 2012.
No mercado de reposição as vendas gerais cresceram 13,5%, passando de 27,40 para 31,09 milhões de unidades, enquanto as vendas para montadoras cresceram 8,2%, passando de 18,00 para 19,48 milhões de unidades no mesmo período.
Texto original da
Segs.com.br

16 novembro, 2013

“tubeless”

Se você já parou para olhar o pneu do seu carro, deve ter notado a inscrição “tubeless”. Apesar do nome difícil, trata-se dos pneus sem câmara, que estão no mercado há cerca de 30 anos e hoje equipam quase que a totalidade dos carros da linha leve que saem de fábrica. São mais seguros e mais baratos.

 
Em comparação com o modelo antigo, o “tube type”  (que era composto de pneu e uma câmara de ar interna) leva vantagem no peso e no preço, como explica Gilberto Jorge Haviaras, supervisor de engenharia de campo da Bridgestone. “O pneu tubeless tem uma série de vantagens em relação ao modelo que o antecedeu. A principal é a redução de peso, já que não conta com uma câmara de ar interna. Isso gera uma economia de material e consequentemente, no preço do produto”.
Além disso, explica Haviaras, o modelo facilita o alinhamento do veículo, já que trepida menos por não ter nenhum objeto por dentro. “Ele também é mais seguro, já que mesmo com um pequeno furo, o pneu não se esvazia instantaneamente, possibilitando o condutor chegar a uma oficina especializada”, completa o especialista. 
A própria estrutura do pneu foi desenvolvida para segurar o ar internamente, sem a necessidade de nenhum auxílio. As laterais do pneu que encostam nas rodas, também conhecidas com talões, são as responsáveis por vedar a saída do ar, mantendo-o sempre cheio.
Os pneus sem câmara estão em praticamente todos os carros produzidos no Brasil ou importados a partir de metade da década de 1980.

25 outubro, 2013

Reciclanip recolhe 57 milhões de pneus este ano

Reciclanip, entidade mantida pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), informa que de janeiro a setembro deste ano coletou e destinou para reciclagem ou queima mais de 285 mil toneladas de pneus inservíveis, peso equivalente a 57 milhões de pneus de carros de passeio. Desde 1999, os fabricantes recolheram 2,56 milhões de toneladas e, segundo a Reciclanip, durante este período investiram US$ 221,4 milhões no programa de logística reversa. 

“A previsão de investimento para 2013 é superior a R$ 85 milhões, valor maior do que o investido no ano passado. Os recursos são utilizados para os gastos logísticos, que hoje representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para as destinações”, explica Alberto Mayer, presidente do Sistema Anip, do qual a Reciclanip é parte. “Temos hoje mais de 800 pontos de coleta e uma média de 60 caminhões transitando diariamente por cerca de 3,5 mil rotas. Toda essa operação é comandada pela Reciclanip”, acrescenta. 



Os 808 pontos de coleta atuais estão distribuídos em todos os estados brasileiros e foram criados em parceria com prefeituras, que cedem os terrenos em cidades com mais de 100 mil habitantes, ou em forma de consórcio de municípios que atinjam esse número mínimo. O responsável pelo ponto comunica à Reciclanip para a retirada a cada vez que o estoque coletado chega a 2 mil pneus de passeio ou a 300 de caminhões. 

No Brasil, apenas uma pequena parte dos pneus recolhidos é reciclada. Eles são moídos e a borracha é separada dos demais componentes, especialmente do aço, que também é reutilizado. Entre os produtos que utilizam a borracha retirada desse processo estão solados de sapato, materiais de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais e tapetes para automóveis. A borracha moída e separada também é misturada ao asfalto para uso em pavimentação com o asfalto-borracha, que apresenta importantes vantagens. 



A maioria dos inservíveis é, no entanto, queimada como combustível alternativo nos fornos das indústrias de cimento, em operação que contempla os cuidados ambientais necessários, com o uso de sistemas especiais de filtração e retenção, segundo a Reciclanip. 

“É muito importante que o consumidor não leve pneus velhos pra casa. Sempre que ele comprar pneus novos, ele deve deixar os inservíveis na loja, que tomará as providências para enviá-los ao nosso ponto de coleta”, alerta diz Mayer. “Os pneus inservíveis descartados de forma errada contribuem para entupimentos de redes de águas pluviais e enchentes, poluição de rios e ocupam um enorme volume nos aterros sanitários. Podem ainda ser foco para o mosquito da dengue. E se queimados de forma errada, geram poluição atmosférica”, orienta. 

Para saber onde levar pneus inservíveis, o site da Reciclanip (www.reciclanip.org.br) tem uma lista com todos os pontos de coleta.

21 outubro, 2013

Continental quer dar uma utilidade para o dente-de-leão

 A empresa alemã de pneus Continental quer dar uma utilidade para o dente-de-leão. A planta, muito mais lembrada pela sua característica de, ao vento, soltar pequenos filetes que parecem fibras de algodão, poderá ser utilizada para a fabricação de borracha.
 - The Green Car Website/Divulgação

Esse uso está próximo de acordo com uma pesquisa realizada em conjunto pela empresa e o Instituto Fraunhofer de Biologia Molecular e Ecologia Aplicada. A intenção é extrair borracha das raízes do dente de leão e, com isso, ter uma produção do materal estável o ano todo

O processo atual, que depende das seringueiras, está muito sujeito às variações do clima, o que não ocorre com o dente-de-leão. De quebra, utilizar a nova matéria-prima acarretaria em um impacto ambiental muito menor do que o gerado pelo processo atual.

Outra vantagem é que o dente-de-leão não exige muito do solo para se desenvolver, o que facilita na hora de escolher onde ele será plantado. "Isso permite cultivarmos essa planta perto de nossas fábricas, o que diminui o impacto logístico", afirma Nikolai Setzer, responsável pela divisão de pneus do conselho executivo da Continental.

Os primeiros testes de pneus feitos com o uso da planta serão feitos em ruas públicas e devem ocorrer nos próximos anos.





Fonte    O  Estadão

17 outubro, 2013

Produção de pneus deverá ser recorde em 2013

produção brasileira de pneus avançou 4% de janeiro a setembro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, informou a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), na quarta-feira, 16. Foram fabricados nos primeiros nove meses do ano 51,3 milhões de pneus. Diante do crescimento, a associação esperarecorde de produção em 2013, chegando a 68 milhões de pneumáticos até o fim do ano. Resultado mais próximo que este foi o de 2010, quando 67,3 milhões de pneus foram feitos. 

A produção de pneus radias foi a que mais cresceu no período. Segundo a Anip, aumentou 4,7% de janeiro a setembro, enquanto a de pneus convencionais, apenas 2,4%. "Com isso os pneus radiais, que são mais modernos e mais seguros, já respondem por 70,8% da fabricação no País, mostrando que estamos acompanhando o que ocorre no mundo", afirma Alberto Mayer, presidente da Anip. 




MAIS FÁBRICAS NO BRASIL 

O executivo tem realizado uma série de reuniões com autoridades governamentais a fim de ampliar a produção nacional nos próximos anos, de modo a acompanhar o crescimento previsto da fabricação de veículos pelo Inovar-Auto. Segundo ele, isso depende do aumento da competitividade com a redução do “Custo Brasil”. 

“Um dos aspectos importante seria a manutenção do Reintegra, se possível com aumento da alíquota, pois a atual não repõe totalmente o resíduo tributário na exportação. Se conseguirmos um plano semelhante ao do setor automotivo podemos vir a ter novas fábricas além da que se instalou agora no Paraná , gerando riqueza para o País e empregos", declara Mayer. 

A mudança da relação dólar-real ocorrida nos últimos meses, embora vista de maneira positiva pelo presidente da Anip, não resolve a questão da competitividade, que é mais ampla, e inclui questões como salários X produtividade, logística, tributação e burocracia, o chamado “Custo Brasil”. Além disso, Alberto Mayer ressalta que a nova realidade do mercado cambial traz um impacto negativo sobre o custo das matérias primas importadas, que representam cerca de 70% do total de insumos usados na produção. 


VENDAS CRESCEM MAIS QUE PRODUÇÃO 

Acompanhando o crescimento da indústria automotiva, de 7,6% nos nove meses de acordo com a Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos, as vendas de pneus também cresceram: 7,9% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para 54,62 milhões de unidades, o que inclui pneus importados. 

No mercado de reposição a indústria expandiu suas vendas em 14,3% no mesmo período, chegando a 27,90 milhões de unidades, enquanto as vendas para montadoras cresceram 9%, passando de 16 para 17,5 milhões de pneus no mesmo intervalo. Apenas as exportações apresentaram queda em relação ao ano anterior, de 9,3%, ficando em 9,2 milhões de unidades. 

O maior crescimento entre os vários tipos de pneus foi das vendas na categoria industrial, com expansão de 64,6%, atingindo 1,5 milhão de unidades ante 954 mil no ano anterior. 

"O pneu fabricado no País é de qualidade internacionalmente reconhecida, o que vem há muitos anos permitindo atender à demanda gerada por novos modelos", comenta Alberto Mayer. Segundo ele, a indústria brasileira de pneus só não expande mais as vendas porque muitas fabricantes do exterior levam mais vantagens no mercado de reposição ao oferecer pneus de menor qualidade por preços mais baratos. 

No mercado de reposição os importados continuam respondendo por 39% do consumo aparente total dos primeiros nove meses do ano, excluindo duas roda
s.





Copiado da automotivebusiness

07 outubro, 2013

Dunlop inaugura fábrica no Brasil

O Grupo Sumitomo Rubber inaugurou nessa quinta-feira (3) no Brasil uma fábrica de pneus da Dunlop, fabricante que pertence ao grupo japonês. A planta, instalada no em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba (PR), já iniciou suas atividades com a produção de três pneus diferentes e opera a um ritmo de 2 mil pneus por dia. 


Com um investimento de R$ 750 milhões a fábrica ocupa um terreno de 500 mil metros quadrados e, quando atingir a capacidade plena de produção, vai produzir até 15 mil pneus por dia e empregar cerca de 1.500 pessoas.


“Nossos custos com impostos de importação estavam muito altos e com isso nossos produtos perdiam a competitividade, por isso optamos em erguer uma fábrica no Brasil”, explicou Renato Baroli, gerente de marketing da Dunlop no mercado nacional.

A fábrica no Paraná vai fazer pneus para automóveis de passeio, veículos comerciais, motocicletas e caminhões. “Nossa meta é alcançar 10% de share no mercado nacional de pneus”, estima Baroli – a participação da marca atualmente é de cerca de 6%.


Essa fábrica de pneus também é a primeira no Brasil a usar o sistema “Tayo” em todas as linhas de produção. Esse recurso permite fabricar pneus radiais a partir de uma carcaça sem emenda. Pneumáticos com essa características são mais resistentes.

Com a fábrica em Fazenda Rio Grande a Dunlop também traçou planos para aumentar suas vendas. O objetivo é abrir até 150 lojas no Brasil e 20 truck centers, oficinas especializadas na manutenção e troca de pneus. A marca conta atualmente com 40 pontos de venda e cinco truck centers pelo País.