A Reciclanip, entidade mantida pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), informa que de janeiro a setembro deste ano coletou e destinou para reciclagem ou queima mais de 285 mil toneladas de pneus inservíveis, peso equivalente a 57 milhões de pneus de carros de passeio. Desde 1999, os fabricantes recolheram 2,56 milhões de toneladas e, segundo a Reciclanip, durante este período investiram US$ 221,4 milhões no programa de logística reversa.
“A previsão de investimento para 2013 é superior a R$ 85 milhões, valor maior do que o investido no ano passado. Os recursos são utilizados para os gastos logísticos, que hoje representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para as destinações”, explica Alberto Mayer, presidente do Sistema Anip, do qual a Reciclanip é parte. “Temos hoje mais de 800 pontos de coleta e uma média de 60 caminhões transitando diariamente por cerca de 3,5 mil rotas. Toda essa operação é comandada pela Reciclanip”, acrescenta.
Os 808 pontos de coleta atuais estão distribuídos em todos os estados brasileiros e foram criados em parceria com prefeituras, que cedem os terrenos em cidades com mais de 100 mil habitantes, ou em forma de consórcio de municípios que atinjam esse número mínimo. O responsável pelo ponto comunica à Reciclanip para a retirada a cada vez que o estoque coletado chega a 2 mil pneus de passeio ou a 300 de caminhões.
No Brasil, apenas uma pequena parte dos pneus recolhidos é reciclada. Eles são moídos e a borracha é separada dos demais componentes, especialmente do aço, que também é reutilizado. Entre os produtos que utilizam a borracha retirada desse processo estão solados de sapato, materiais de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais e tapetes para automóveis. A borracha moída e separada também é misturada ao asfalto para uso em pavimentação com o asfalto-borracha, que apresenta importantes vantagens.
A maioria dos inservíveis é, no entanto, queimada como combustível alternativo nos fornos das indústrias de cimento, em operação que contempla os cuidados ambientais necessários, com o uso de sistemas especiais de filtração e retenção, segundo a Reciclanip.
“É muito importante que o consumidor não leve pneus velhos pra casa. Sempre que ele comprar pneus novos, ele deve deixar os inservíveis na loja, que tomará as providências para enviá-los ao nosso ponto de coleta”, alerta diz Mayer. “Os pneus inservíveis descartados de forma errada contribuem para entupimentos de redes de águas pluviais e enchentes, poluição de rios e ocupam um enorme volume nos aterros sanitários. Podem ainda ser foco para o mosquito da dengue. E se queimados de forma errada, geram poluição atmosférica”, orienta.
Para saber onde levar pneus inservíveis, o site da Reciclanip (www.reciclanip.org.br) tem uma lista com todos os pontos de coleta.
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25 outubro, 2013
21 outubro, 2013
Continental quer dar uma utilidade para o dente-de-leão
A empresa alemã de pneus Continental quer dar uma utilidade para o dente-de-leão. A planta, muito mais lembrada pela sua característica de, ao vento, soltar pequenos filetes que parecem fibras de algodão, poderá ser utilizada para a fabricação de borracha.
Esse uso está próximo de acordo com uma pesquisa realizada em conjunto pela empresa e o Instituto Fraunhofer de Biologia Molecular e Ecologia Aplicada. A intenção é extrair borracha das raízes do dente de leão e, com isso, ter uma produção do materal estável o ano todo
O processo atual, que depende das seringueiras, está muito sujeito às variações do clima, o que não ocorre com o dente-de-leão. De quebra, utilizar a nova matéria-prima acarretaria em um impacto ambiental muito menor do que o gerado pelo processo atual.
Outra vantagem é que o dente-de-leão não exige muito do solo para se desenvolver, o que facilita na hora de escolher onde ele será plantado. "Isso permite cultivarmos essa planta perto de nossas fábricas, o que diminui o impacto logístico", afirma Nikolai Setzer, responsável pela divisão de pneus do conselho executivo da Continental.
Os primeiros testes de pneus feitos com o uso da planta serão feitos em ruas públicas e devem ocorrer nos próximos anos.
Fonte O Estadão
Esse uso está próximo de acordo com uma pesquisa realizada em conjunto pela empresa e o Instituto Fraunhofer de Biologia Molecular e Ecologia Aplicada. A intenção é extrair borracha das raízes do dente de leão e, com isso, ter uma produção do materal estável o ano todo
O processo atual, que depende das seringueiras, está muito sujeito às variações do clima, o que não ocorre com o dente-de-leão. De quebra, utilizar a nova matéria-prima acarretaria em um impacto ambiental muito menor do que o gerado pelo processo atual.
Outra vantagem é que o dente-de-leão não exige muito do solo para se desenvolver, o que facilita na hora de escolher onde ele será plantado. "Isso permite cultivarmos essa planta perto de nossas fábricas, o que diminui o impacto logístico", afirma Nikolai Setzer, responsável pela divisão de pneus do conselho executivo da Continental.
Os primeiros testes de pneus feitos com o uso da planta serão feitos em ruas públicas e devem ocorrer nos próximos anos.
Fonte O Estadão
17 outubro, 2013
Produção de pneus deverá ser recorde em 2013
A produção brasileira de pneus avançou 4% de janeiro a setembro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, informou a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), na quarta-feira, 16. Foram fabricados nos primeiros nove meses do ano 51,3 milhões de pneus. Diante do crescimento, a associação esperarecorde de produção em 2013, chegando a 68 milhões de pneumáticos até o fim do ano. Resultado mais próximo que este foi o de 2010, quando 67,3 milhões de pneus foram feitos.
A produção de pneus radias foi a que mais cresceu no período. Segundo a Anip, aumentou 4,7% de janeiro a setembro, enquanto a de pneus convencionais, apenas 2,4%. "Com isso os pneus radiais, que são mais modernos e mais seguros, já respondem por 70,8% da fabricação no País, mostrando que estamos acompanhando o que ocorre no mundo", afirma Alberto Mayer, presidente da Anip.
MAIS FÁBRICAS NO BRASIL
O executivo tem realizado uma série de reuniões com autoridades governamentais a fim de ampliar a produção nacional nos próximos anos, de modo a acompanhar o crescimento previsto da fabricação de veículos pelo Inovar-Auto. Segundo ele, isso depende do aumento da competitividade com a redução do “Custo Brasil”.
“Um dos aspectos importante seria a manutenção do Reintegra, se possível com aumento da alíquota, pois a atual não repõe totalmente o resíduo tributário na exportação. Se conseguirmos um plano semelhante ao do setor automotivo podemos vir a ter novas fábricas além da que se instalou agora no Paraná , gerando riqueza para o País e empregos", declara Mayer.
A mudança da relação dólar-real ocorrida nos últimos meses, embora vista de maneira positiva pelo presidente da Anip, não resolve a questão da competitividade, que é mais ampla, e inclui questões como salários X produtividade, logística, tributação e burocracia, o chamado “Custo Brasil”. Além disso, Alberto Mayer ressalta que a nova realidade do mercado cambial traz um impacto negativo sobre o custo das matérias primas importadas, que representam cerca de 70% do total de insumos usados na produção.
VENDAS CRESCEM MAIS QUE PRODUÇÃO
Acompanhando o crescimento da indústria automotiva, de 7,6% nos nove meses de acordo com a Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos, as vendas de pneus também cresceram: 7,9% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para 54,62 milhões de unidades, o que inclui pneus importados.
No mercado de reposição a indústria expandiu suas vendas em 14,3% no mesmo período, chegando a 27,90 milhões de unidades, enquanto as vendas para montadoras cresceram 9%, passando de 16 para 17,5 milhões de pneus no mesmo intervalo. Apenas as exportações apresentaram queda em relação ao ano anterior, de 9,3%, ficando em 9,2 milhões de unidades.
O maior crescimento entre os vários tipos de pneus foi das vendas na categoria industrial, com expansão de 64,6%, atingindo 1,5 milhão de unidades ante 954 mil no ano anterior.
"O pneu fabricado no País é de qualidade internacionalmente reconhecida, o que vem há muitos anos permitindo atender à demanda gerada por novos modelos", comenta Alberto Mayer. Segundo ele, a indústria brasileira de pneus só não expande mais as vendas porque muitas fabricantes do exterior levam mais vantagens no mercado de reposição ao oferecer pneus de menor qualidade por preços mais baratos.
No mercado de reposição os importados continuam respondendo por 39% do consumo aparente total dos primeiros nove meses do ano, excluindo duas rodas.
Copiado da automotivebusiness
A produção de pneus radias foi a que mais cresceu no período. Segundo a Anip, aumentou 4,7% de janeiro a setembro, enquanto a de pneus convencionais, apenas 2,4%. "Com isso os pneus radiais, que são mais modernos e mais seguros, já respondem por 70,8% da fabricação no País, mostrando que estamos acompanhando o que ocorre no mundo", afirma Alberto Mayer, presidente da Anip.
MAIS FÁBRICAS NO BRASIL
O executivo tem realizado uma série de reuniões com autoridades governamentais a fim de ampliar a produção nacional nos próximos anos, de modo a acompanhar o crescimento previsto da fabricação de veículos pelo Inovar-Auto. Segundo ele, isso depende do aumento da competitividade com a redução do “Custo Brasil”.
“Um dos aspectos importante seria a manutenção do Reintegra, se possível com aumento da alíquota, pois a atual não repõe totalmente o resíduo tributário na exportação. Se conseguirmos um plano semelhante ao do setor automotivo podemos vir a ter novas fábricas além da que se instalou agora no Paraná , gerando riqueza para o País e empregos", declara Mayer.
A mudança da relação dólar-real ocorrida nos últimos meses, embora vista de maneira positiva pelo presidente da Anip, não resolve a questão da competitividade, que é mais ampla, e inclui questões como salários X produtividade, logística, tributação e burocracia, o chamado “Custo Brasil”. Além disso, Alberto Mayer ressalta que a nova realidade do mercado cambial traz um impacto negativo sobre o custo das matérias primas importadas, que representam cerca de 70% do total de insumos usados na produção.
VENDAS CRESCEM MAIS QUE PRODUÇÃO
Acompanhando o crescimento da indústria automotiva, de 7,6% nos nove meses de acordo com a Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos, as vendas de pneus também cresceram: 7,9% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para 54,62 milhões de unidades, o que inclui pneus importados.
No mercado de reposição a indústria expandiu suas vendas em 14,3% no mesmo período, chegando a 27,90 milhões de unidades, enquanto as vendas para montadoras cresceram 9%, passando de 16 para 17,5 milhões de pneus no mesmo intervalo. Apenas as exportações apresentaram queda em relação ao ano anterior, de 9,3%, ficando em 9,2 milhões de unidades.
O maior crescimento entre os vários tipos de pneus foi das vendas na categoria industrial, com expansão de 64,6%, atingindo 1,5 milhão de unidades ante 954 mil no ano anterior.
"O pneu fabricado no País é de qualidade internacionalmente reconhecida, o que vem há muitos anos permitindo atender à demanda gerada por novos modelos", comenta Alberto Mayer. Segundo ele, a indústria brasileira de pneus só não expande mais as vendas porque muitas fabricantes do exterior levam mais vantagens no mercado de reposição ao oferecer pneus de menor qualidade por preços mais baratos.
No mercado de reposição os importados continuam respondendo por 39% do consumo aparente total dos primeiros nove meses do ano, excluindo duas rodas.
Copiado da automotivebusiness
07 outubro, 2013
Dunlop inaugura fábrica no Brasil
O Grupo Sumitomo Rubber inaugurou nessa quinta-feira (3) no Brasil uma fábrica de pneus da Dunlop, fabricante que pertence ao grupo japonês. A planta, instalada no em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba (PR), já iniciou suas atividades com a produção de três pneus diferentes e opera a um ritmo de 2 mil pneus por dia.
Com um investimento de R$ 750 milhões a fábrica ocupa um terreno de 500 mil metros quadrados e, quando atingir a capacidade plena de produção, vai produzir até 15 mil pneus por dia e empregar cerca de 1.500 pessoas.
“Nossos custos com impostos de importação estavam muito altos e com isso nossos produtos perdiam a competitividade, por isso optamos em erguer uma fábrica no Brasil”, explicou Renato Baroli, gerente de marketing da Dunlop no mercado nacional.
A fábrica no Paraná vai fazer pneus para automóveis de passeio, veículos comerciais, motocicletas e caminhões. “Nossa meta é alcançar 10% de share no mercado nacional de pneus”, estima Baroli – a participação da marca atualmente é de cerca de 6%.
Essa fábrica de pneus também é a primeira no Brasil a usar o sistema “Tayo” em todas as linhas de produção. Esse recurso permite fabricar pneus radiais a partir de uma carcaça sem emenda. Pneumáticos com essa características são mais resistentes.
Com a fábrica em Fazenda Rio Grande a Dunlop também traçou planos para aumentar suas vendas. O objetivo é abrir até 150 lojas no Brasil e 20 truck centers, oficinas especializadas na manutenção e troca de pneus. A marca conta atualmente com 40 pontos de venda e cinco truck centers pelo País.
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