“Primeiro, é imprescindível checar o manual do veículo e verificar qual a medida e o índice de carga e velocidade do pneu do seu carro. O recomendado é que o pneu tenha as mesmas características do original definido entre fabricante e montadora ou que a diferença do diâmetro externo não ultrapasse 3% em relação ao original”, indica José Carlos Quadrelli, gerente geral Engenharia de Vendas da Bridgestone Brasil.
Esse cuidado é importante por várias razões: não altera as marcações do velocímetro, a suspensão é preservada e não há perigo de contato de pneus e rodas nos pára-lamas ou na suspensão.
Lei da compensação
Por exemplo: um carro que tem rodas originais de fábrica aro 15 e terá o jogo substituído por um de tamanho 17. Esse aumento no aro precisa ser compensado no pneu. Se antes o carro usava um pneu perfil 60 (altura), agora terá que usar um perfil menor (40 ou 45) para compensar no diâmetro e não ultrapassar os 3% do recomendado. É preciso cuidado com essas medidas. Usar o tamanho errado pode causar problemas na suspensão e freios e no controle do carro.
Os tamanhos do aro e do perfil não influenciam no desempenho do carro. O que muda é a capacidade de fazer as curvas. Um veículo com pneu mais alto tende a “rolar” um pouco durante a curva. O perfil alto prioriza mais o conforto do que a performance. No caso de perfil baixo, o carro executa as manobras exigidas com mais facilidade, porém o conforto é prejudicado em locais esburacados.
A mudança de pneus exige também atenção com a calibragem, que pode mudar. Com pressão mais alta, a suspensão sofrerá e com pressão mais baixa, o consumo pode aumentar.
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