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11 outubro, 2018

GARANTIA E VALIDADE DOS PNEUS

Garantia e validade dos pneus são dois dados distintos. Desde outubro de 2016, todos os compostos de carros de passeio fabricados no Brasil devem receber a etiqueta de eficiência energética, parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), coordenado pelo Inmetro. No entanto, a etiqueta dos pneus leva apenas três fatores em conta: economia de combustível, frenagem no molhado e emissão de ruídos externos.




 Sendo assim, nem a validade e nem a garantia estão inseridos na etiquetagem. Apesar disso, não existe prazo de validade para pneus. Por isso não existe nenhuma marcação referente ao ano final da vida útil dos compostos.

 Já a garantia, por sua vez, é um prazo dado pelo fabricante contra qualquer defeito de fabricação que venha ser constatado durante o uso, exceto as avarias de natureza acidental e aquelas decorrentes de uso inadequado do produto. No entanto, é plenamente possível que um pneu ainda esteja em boas condições de uso mesmo após o término da garantia. São cinco anos a partir da data de compra


Como a validade é indeterminada, o consumidor pode seguir alguns procedimentos para saber quando se o pneu está em bom estado antes de comprar.
O primeiro passo é ir a uma loja especializada, que terá profissionais treinados para auxiliar na tarefa. Vale também conferir como o produto está armazenado. Isso é importante pois se foram guardados incorretamente, pode acontecer com que os compostos sofram deformações e a borracha perca algumas de suas propriedades.
Além disso, o pneu não deve ter contato com derivados de petróleo e outros produtos químicos que possam agredir e deteriorar a composição química dele.
NUNCA O PNEU PODE SER VENDIDO PELO COMÉRCIO SE A DATA DO DOT Á TIVER VENCIDA  ( após 5 anos da fabricação )






Por mais que não tenha prazo de validade, recomenda-se, como precaução, que pneus com 10 anos ou mais da data de fabricação sejam substituídos. Até mesmo o estepe, que talvez nunca tenha sido utilizado, deve ser substituído segundo os fabricantes.

09 outubro, 2018

COMO LER OS CÓDIGOS ESCRITOS NA LATERAL DOS PNEUS






https://cdn.autopapo.com.br/box/uploads/2017/06/13234705/ler-o-pneu1.pngO CTB determina que diversas informações sejam descritas nos pneus. Ensinamos quais são elas e como o consumidor pode economizar na compra de um pneu.

Etiquetagem de pneus. O que você precisa saber

A novidade já estava disponível desde 2015, mas passou a ser obrigatória a partir do dia 29 de abril de 2018, a Portaria 544/2012, do Inmetro, determina que os estabelecimentos só poderão vender pneus novos radiais de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus com uma identificação especial, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE).







A nova etiqueta possui três critérios a serem avaliados e classificados de A a G, sendo A o mais eficiente:

1) Resistência ao Rolamento: esta informação está relacionada a eficácia energética, medindo a energia que é absorvida durante o rolamento do pneu. Menor será o consumo de combustível se a resistência ao rodar for também menor. O benefício é sentido no meio ambiente, já que haverá redução de emissões (escalas da etiqueta de A até F);
2) Aderência em piso molhado: como o próprio nome apresenta, esta segunda escala atesta ao consumidor sobre a aderência do produto em situações de pistas molhadas, medindo a distância percorrida pelo automóvel após a frenagem quando o solo está molhado. Ela engloba veículos de passeio e outros pesados (caminhões, ônibus, etc) e vai de classificação A até E;
3) Ruído externo: se tem algo que incomoda os motoristas são os ruídos. Por último, a nova regra, agora, classifica o grau de ruído que os pneus causam em dB (decibéis). E há regras, para os automóveis de passeio, o limite máx é de 75 dB. Nos comerciais leves fica em 77 dB, no máximo. Já os pesados, caminhões e ônibus: 78 dB.
Vale ressaltar que a etiqueta não precisa estar obrigatoriamente fixada nos carros 0km. No entanto, elas devem estar certificadas, seguindo as legislações.
A regulamentação auxilia o consumidor, facilitando na decisão pelo pneu mais adequado. Infelizmente ela não irá responder a maior dúvida dos compradores: a durabilidade do pneu.
Segundo Klaus Curt Müller, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, diz que “Os fabricantes nacionais já produziam pneus de alta qualidade mesmo antes do início do programa. Desde 2015, além da diferenciação dos produtos no mercado, a etiqueta também passou a ser mais um estímulo à competitividade entre os fabricantes, o que favorece o desenvolvimento e a fabricação de produtos cada vez mais eficientes” – disse por meio de assessoria de imprensa informando que a lei não afeta a indústria.