O pneu é uma das partes mais importantes de um automóvel. Ele é responsável pela eficiência  da frenagem e da estabilidade nas curvas, além de suportar todo o peso do carro. Portanto, mantê-lo em perfeitas condições de uso é fundamental para garantir sua durabilidade e, principalmente, a segurança do motorista e dos passageiros. Por isso, especialistas recomendam que seja feito o rodízio de pneus.
Esse procedimento consiste na troca de posição entre os pneus do automóvel conforme o modelo (radial ou diagonal); o tipo (se é simétrico, assimétrico ou unidirecional) e a tração do veículo (dianteira, traseira ou tração nas quatro rodas).
De acordo com José Carlos Quadrelli, Gerente Geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone do Brasil, o rodízio deve ser realizado de acordo com a recomendação que consta no manual do veículo ou a cada oito mil quilômetros para os pneus radiais e cinco mil quilômetros para os pneus diagonais.
Sempre que o rodízio for realizado é necessário fazer o alinhamento e balanceamento, além de verificar a pressão de enchimento dos pneus, utilizando o valor adequado de acordo com a carga transportada. Pressão demais desgasta os pneus no centro da banda de rodagem e aumenta o risco de estouro por pancadas. Pressão abaixo da recomendada pelo fabricante resulta em desgaste excessivo das laterais da banda de rodagem.
Lembre-se também de verificar a condição das rodas (caso não possuem amassados ou trincas) e das válvulas de ar dos pneus.


ESTEPE ENTRA NA DANÇA
Garanta que cada um dos pneus, inclusive o estepe, passe por todas as posições de montagem para equilibrar os desgastes. Se você não fizer o rodízio, o pneu terá desgaste irregular e vida útil menor. O mesmo problema aumenta o consumo de combustível e gera inconvenientes, como o desgaste dos componentes de suspensão e vibrações no volante e no veículo — o que pode comprometer a dirigibilidade e a segurança.