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31 dezembro, 2012
18 dezembro, 2012
O CERTO E O ERRADO NO USO DE PNEUS NAS RUAS
O certo e o errado no uso de pneus nas ruas
Basta apenas um pouco de atenção e poucos minutos de observação pelas ruas e logo é possível notar muitas irregularidades no uso dos pneus. As situações são das mais diversas: desde pneus off-road sendo utilizado em cidades, até pneus visivelmente “carecas” rodando pelas ruas.
O engenheiro da Bridgestone Firestone, José Carlos Quadrelli, mostra as situações mais comuns flagradas pelas ruas e indica o certo e o errado em cada situação. Uma recomendação muito importante é a verificação periódica do indicador de desgaste da rodagem - TWI (Tread Wear Indicators). Este indicador existente em todo pneu mostra o momento certo para efetuar a troca, reduzindo o risco de rodar com o pneu careca (imagem abaixo).
FOTO: Engº. José C. Quadrelli, da Bridgestone Firestone do Brasil
1. Desgaste do Pneu
A primeira indicação é que o pneu esteja em boas condições e atendendo ao limite de desgaste através da indicação TWI. O pneu abaixo do índice TWI é considerado “careca” e não atende as exigências de segurança no veículo. No exemplo abaixo, o TWI foi ignorado há muito tempo, provocando uma alta exposição a acidentes ao usuário deste veículo. O engenheiro Quadrelli recomenda fortemente que todo usuário identifique a marca do TWI e controle o desgaste do pneu. “Um pequeno cuidado como este, poderá significar a diferença entre sofrer ou não um acidente”, avisa Quadrelli.
Certo – Obedecer à indicação do pneu (TWI).
Errado – Rodar com o pneu careca.
A primeira indicação é que o pneu esteja em boas condições e atendendo ao limite de desgaste através da indicação TWI. O pneu abaixo do índice TWI é considerado “careca” e não atende as exigências de segurança no veículo. No exemplo abaixo, o TWI foi ignorado há muito tempo, provocando uma alta exposição a acidentes ao usuário deste veículo. O engenheiro Quadrelli recomenda fortemente que todo usuário identifique a marca do TWI e controle o desgaste do pneu. “Um pequeno cuidado como este, poderá significar a diferença entre sofrer ou não um acidente”, avisa Quadrelli.
Certo – Obedecer à indicação do pneu (TWI).
Errado – Rodar com o pneu careca.
FOTO: pneu com necessidade de troca urgente.
2. Pressão/Calibragem de Pneu
Um dos primeiros equívocos encontrados nas ruas são os pneus com calibragem inadequada. O uso da pressão correta no pneu garante a melhor dirigibilidade e o aumento da vida útil do pneu. “O proprietário do carro fotografado com um pneu com baixíssima pressão (note o outro pneu, aparentemente com a pressão correta) não deve ter o hábito de calibrar os pneus regularmente, o que levará a um desgaste prematuro e irregular do pneu, além da redução da estabilidade e aumento de risco de maiores danos à carcaça”, informa Quadrelli.
Certo – Verificar a pressão, no mínimo, duas vezes ao mês, antes de viajar e sempre que houver alteração na carga.
Errado – Pressão abaixo do recomendado pelo fabricante do veículo.
Um dos primeiros equívocos encontrados nas ruas são os pneus com calibragem inadequada. O uso da pressão correta no pneu garante a melhor dirigibilidade e o aumento da vida útil do pneu. “O proprietário do carro fotografado com um pneu com baixíssima pressão (note o outro pneu, aparentemente com a pressão correta) não deve ter o hábito de calibrar os pneus regularmente, o que levará a um desgaste prematuro e irregular do pneu, além da redução da estabilidade e aumento de risco de maiores danos à carcaça”, informa Quadrelli.
Certo – Verificar a pressão, no mínimo, duas vezes ao mês, antes de viajar e sempre que houver alteração na carga.
Errado – Pressão abaixo do recomendado pelo fabricante do veículo.
FOTO: carro com um dos pneus baixos.
3. Especificação do Fabricante
A alteração do pneu original do veículo por pneus maiores e ou diferentes das indicadas pelos fabricantes dos veículos causa problemas de desgaste, dirigibilidade e, muitas vezes, até mesmo, risco de cortes no pneu caso o pneu “arranhe” na lataria do veículo. O pneu usado pelo fusca “envenenado” da foto, poderá gerar problemas de estabilidade e avarias na suspensão.
Certo – Obedecer à especificação do fabricante.
Errado - Pneu não especificado para o veículo (medida, tipo, índice de carga e de velocidade, etc..).
A alteração do pneu original do veículo por pneus maiores e ou diferentes das indicadas pelos fabricantes dos veículos causa problemas de desgaste, dirigibilidade e, muitas vezes, até mesmo, risco de cortes no pneu caso o pneu “arranhe” na lataria do veículo. O pneu usado pelo fusca “envenenado” da foto, poderá gerar problemas de estabilidade e avarias na suspensão.
Certo – Obedecer à especificação do fabricante.
Errado - Pneu não especificado para o veículo (medida, tipo, índice de carga e de velocidade, etc..).
FOTO: pneu de carro “envenenado”, largo, fora da lataria.
4. Pneu off-road X Pneu cidades
A utilização de pneus off-road em cidades, ou mesmo, vice-versa, pode trazer inúmeros danos aos pneus, além de provocar maior consumo de combustível e reduzir a vida útil do pneu. No caso de pneus off-road com ranhuras grandes em carros para cidades, há a diminuição da área de contato/diminuição da ação de frenagem, aumento de ruído, desgaste irregular. No caso de pneus para cidades (street) usados em trilhas, ocorre a falta de tração, avarias na rodagem (cortes, picotamentos, arrancamentos). “Obviamente, ninguém está impedido de rodar com pneus inapropriados para um determinado piso, mas é importante que o consumidor entenda as perdas e os riscos que isto trará ao pneu e à segurança dos ocupantes do veículo”, comenta Quadrelli.
Certo – Pneu adequado ao uso principal.
Errado - Usar tipo de rodagem inadequada para a condição de uso do veículo (asfalto, terra, etc..).
A utilização de pneus off-road em cidades, ou mesmo, vice-versa, pode trazer inúmeros danos aos pneus, além de provocar maior consumo de combustível e reduzir a vida útil do pneu. No caso de pneus off-road com ranhuras grandes em carros para cidades, há a diminuição da área de contato/diminuição da ação de frenagem, aumento de ruído, desgaste irregular. No caso de pneus para cidades (street) usados em trilhas, ocorre a falta de tração, avarias na rodagem (cortes, picotamentos, arrancamentos). “Obviamente, ninguém está impedido de rodar com pneus inapropriados para um determinado piso, mas é importante que o consumidor entenda as perdas e os riscos que isto trará ao pneu e à segurança dos ocupantes do veículo”, comenta Quadrelli.
Certo – Pneu adequado ao uso principal.
Errado - Usar tipo de rodagem inadequada para a condição de uso do veículo (asfalto, terra, etc..).
FOTO: veículo com pneu grande (off-road) rodando no asfalto.
5. Pneus do mesmo tipo
Na substituição de um pneu furado, ou mesmo, de um pneu que já está desgastado, é fundamental se instalar o mesmo modelo e marca de pneu em um mesmo eixo. Isto porque todos os modelos de pneu são diferentes um do outro, apresentando uma construção e disposição de lonas bastantes distintas, para atender às necessidades específicas determinadas pelo fabricante. O Gerente da Engenharia de Vendas da Bridgestone Firestone, informa que “utilizar pneus diferentes no mesmo eixo poderá provocar um desgaste irregular, além de comprometer a estabilidade em situações críticas”.
Certo - Na troca, no mínimo, montar modelos iguais no mesmo eixo.
Errado - Pneus diferentes no mesmo eixo.
Na substituição de um pneu furado, ou mesmo, de um pneu que já está desgastado, é fundamental se instalar o mesmo modelo e marca de pneu em um mesmo eixo. Isto porque todos os modelos de pneu são diferentes um do outro, apresentando uma construção e disposição de lonas bastantes distintas, para atender às necessidades específicas determinadas pelo fabricante. O Gerente da Engenharia de Vendas da Bridgestone Firestone, informa que “utilizar pneus diferentes no mesmo eixo poderá provocar um desgaste irregular, além de comprometer a estabilidade em situações críticas”.
Certo - Na troca, no mínimo, montar modelos iguais no mesmo eixo.
Errado - Pneus diferentes no mesmo eixo.
FOTO: carros que usam pneus claramente diferentes.
6. Pneus novos no eixo traseiro do veículo
Contrariando uma prática comum, os pneus mais novos devem ser instalados sempre no eixo traseiro, e não na frente. Isto porque, testes demonstraram que o risco de um acidente pela perda de aderência dos pneus traseiros é sempre maior. “A perda de aderência nos pneus dianteiros é sempre mais controlável pelo motorista, que pode utilizar o volante, o freio e o acelerador para compensar o problema”, comenta José Quadrelli.
Certo – Manter pneus mais novos no eixo traseiro sobre o qual o motorista não tem controle.
Errado - Pneus mais novos na frente.
Contrariando uma prática comum, os pneus mais novos devem ser instalados sempre no eixo traseiro, e não na frente. Isto porque, testes demonstraram que o risco de um acidente pela perda de aderência dos pneus traseiros é sempre maior. “A perda de aderência nos pneus dianteiros é sempre mais controlável pelo motorista, que pode utilizar o volante, o freio e o acelerador para compensar o problema”, comenta José Quadrelli.
Certo – Manter pneus mais novos no eixo traseiro sobre o qual o motorista não tem controle.
Errado - Pneus mais novos na frente.
FOTO: o pneu traseiro está com maior desgaste.
7. Alinhamento e Balanceamento
O alinhamento e o balanceamento são necessários para evitar o desgaste irregular dos pneus e garantir a estabilidade e a melhor dirigibilidade ao veículo. Além disso, aumenta a vida útil do pneu. “Junto com a calibragem, esses dois cuidados podem garantir uma importante sobrevida ao pneu e garantir a segurança de seus ocupantes”, lembra Quadrelli.
Certo – Alinhar e balancear a cada 10 mil quilômetros, quando há troca de peça da suspensão, desgaste irregular do pneu ou após ter caído em um buraco (forte impacto).
Errado – Veículo sem alinhamento e balanceamento das rodas.
O alinhamento e o balanceamento são necessários para evitar o desgaste irregular dos pneus e garantir a estabilidade e a melhor dirigibilidade ao veículo. Além disso, aumenta a vida útil do pneu. “Junto com a calibragem, esses dois cuidados podem garantir uma importante sobrevida ao pneu e garantir a segurança de seus ocupantes”, lembra Quadrelli.
Certo – Alinhar e balancear a cada 10 mil quilômetros, quando há troca de peça da suspensão, desgaste irregular do pneu ou após ter caído em um buraco (forte impacto).
Errado – Veículo sem alinhamento e balanceamento das rodas.
8. Rodízio de pneus
O rodízio dos pneus deve ser feito periodicamente para eqüalizar o desgaste. Como exemplo, em veículos de tração dianteira os pneus dianteiros tendem a se desgastar mais rapidamente que os traseiros e o rodízio periódico fará com que todos os pneus tenham um desgaste mais uniforme, mantendo as suas características iguais.
Certo – Fazer rodízio dos pneus a cada 8 mil kms (diagonal, a cada 5 mil kms).
Errado – Não fazer rodízio.
O rodízio dos pneus deve ser feito periodicamente para eqüalizar o desgaste. Como exemplo, em veículos de tração dianteira os pneus dianteiros tendem a se desgastar mais rapidamente que os traseiros e o rodízio periódico fará com que todos os pneus tenham um desgaste mais uniforme, mantendo as suas características iguais.
Certo – Fazer rodízio dos pneus a cada 8 mil kms (diagonal, a cada 5 mil kms).
Errado – Não fazer rodízio.
9. Limpeza dos pneus
Ao lavar o veículo, o aconselhável é apenas fazer a lavagem com água e sabão. “É muito importante evitar o contato com produtos derivados do petróleo, mesmo ao abastecer o veículo em postos de gasolina” informa o Gerente da Bridgestone Firestone. “Se houver contato dos pneus com qualquer tipo de solvente, é importante lavar o pneu com água e sabão”.
Certo – Limpar lateral do pneu com água e sabão.
Errado - Limpar lateral do pneu com produtos derivados de petróleo (pneu pretinho), pois deteriora a borracha.
Ao lavar o veículo, o aconselhável é apenas fazer a lavagem com água e sabão. “É muito importante evitar o contato com produtos derivados do petróleo, mesmo ao abastecer o veículo em postos de gasolina” informa o Gerente da Bridgestone Firestone. “Se houver contato dos pneus com qualquer tipo de solvente, é importante lavar o pneu com água e sabão”.
Certo – Limpar lateral do pneu com água e sabão.
Errado - Limpar lateral do pneu com produtos derivados de petróleo (pneu pretinho), pois deteriora a borracha.
FOTO: lavando o pneu com água e sabão.
FOTO: passando pretinho no pneu.
10. Direção Correta
Evite manobras imprecisas que acabe por encostar ou raspar o pneu em guias, que causarão desgaste do pneu e alto risco de ranhuras e cortes no pneu. “A história das competições automobilísticas comprovam que os grandes campeões tinham, antes de tudo, a virtude de conseguir conservar seu equipamento e seus pneus para chegar à frente ao final da prova”, lembra Quadrelli. “Essa mesma prática deve ser adotada no nosso dia-a-dia. Uma batida em um guia, buraco ou lombada poderá significar um dano irreversível ao pneu”.
É importante manter uma direção segura sem frenagens bruscas e manobras radicais.
Evite manobras imprecisas que acabe por encostar ou raspar o pneu em guias, que causarão desgaste do pneu e alto risco de ranhuras e cortes no pneu. “A história das competições automobilísticas comprovam que os grandes campeões tinham, antes de tudo, a virtude de conseguir conservar seu equipamento e seus pneus para chegar à frente ao final da prova”, lembra Quadrelli. “Essa mesma prática deve ser adotada no nosso dia-a-dia. Uma batida em um guia, buraco ou lombada poderá significar um dano irreversível ao pneu”.
É importante manter uma direção segura sem frenagens bruscas e manobras radicais.
Certo – Evitar subir na guia, ou encostar a roda e subir vagarosamente.
Errado - Subir em guias sem cuidado, principalmente com o veículo pesado ou com pressão baixa. Direção agressiva, atacando curvas, lombadas, guias. Frear bruscamente e desnecessariamente – deixar pneu “quadrado”.
Errado - Subir em guias sem cuidado, principalmente com o veículo pesado ou com pressão baixa. Direção agressiva, atacando curvas, lombadas, guias. Frear bruscamente e desnecessariamente – deixar pneu “quadrado”.
FOTO: carro “empurrando” a roda na guia.
11. Sobrecarga
A capacidade de carga do pneu recomendada pelo fabricante deve ser respeitada para evitar que o excesso de peso traga desgaste irregular do pneu, maior probabilidade de danos ao pneu (furo, estouro), além de diminuição da dirigibilidade do veículo. “Ajuste a pressão ao valor recomendado pelo fabricante do veículo, sempre que carregar o carro e, novamente, quando ele estiver descarregado”, alerta o Gerente da Bridgestone Firestone.
Certo – Obedecer às especificações de limite de carga do fabricante.
Errado - Sobrecarga do veículo.
A capacidade de carga do pneu recomendada pelo fabricante deve ser respeitada para evitar que o excesso de peso traga desgaste irregular do pneu, maior probabilidade de danos ao pneu (furo, estouro), além de diminuição da dirigibilidade do veículo. “Ajuste a pressão ao valor recomendado pelo fabricante do veículo, sempre que carregar o carro e, novamente, quando ele estiver descarregado”, alerta o Gerente da Bridgestone Firestone.
Certo – Obedecer às especificações de limite de carga do fabricante.
Errado - Sobrecarga do veículo.
FOTO: carro ultra pesado, cheio de gente, com bagagem em cima do carro.
12. Manual do Proprietário
As indicações do manual do proprietário do veículo devem ser seguidas, uma vez que são as recomendadas pelos engenheiros que desenvolveram o projeto do carro e que indicam as orientações mais adequadas para o melhor uso do veículo. “As condições gerais de um veículo terão impacto direto no desgaste dos pneus”, lembra Quadrelli. “Carro desequilibrado e mal conservado é sinônimo de vida curta para os pneus”, alerta.
Certo – Obedecer às manutenções indicadas no manual do proprietário.
Errado – Não fazer manutenção preventiva do veículo.
As indicações do manual do proprietário do veículo devem ser seguidas, uma vez que são as recomendadas pelos engenheiros que desenvolveram o projeto do carro e que indicam as orientações mais adequadas para o melhor uso do veículo. “As condições gerais de um veículo terão impacto direto no desgaste dos pneus”, lembra Quadrelli. “Carro desequilibrado e mal conservado é sinônimo de vida curta para os pneus”, alerta.
Certo – Obedecer às manutenções indicadas no manual do proprietário.
Errado – Não fazer manutenção preventiva do veículo.
13. Conserto de pneus
O conserto dos pneus deve ser feito definitivamente e a quente. Consertos provisórios como denominado “macarrão” é apenas provisório e pode trazer danos aos pneus em curto prazo. “Tem sido alarmente o número de consumidores que rodam indefinidamente com um conserto provisório”, informa Quadrelli. “que pode se desprender a qualquer instante com conseqüências imprevisíveis para o pneu, bem como para o carro e seus ocupantes.
Certo – Conserto a quente
Errado – Conserto de furos inadequado e provisório (macarrão/a frio)
O conserto dos pneus deve ser feito definitivamente e a quente. Consertos provisórios como denominado “macarrão” é apenas provisório e pode trazer danos aos pneus em curto prazo. “Tem sido alarmente o número de consumidores que rodam indefinidamente com um conserto provisório”, informa Quadrelli. “que pode se desprender a qualquer instante com conseqüências imprevisíveis para o pneu, bem como para o carro e seus ocupantes.
Certo – Conserto a quente
Errado – Conserto de furos inadequado e provisório (macarrão/a frio)
FOTO: aplicação do “macarrão”.
Retirado de
Carro elétrico consegue se recarregar com energia vinda dos pneus
Empresas tentam encontrar um equilíbrio entre praticidade e desempenho em veículos elétricos. Buscando meios de fazer com que os carros continuem rodando por longas distâncias sem poluir o ambiente, cientistas japoneses encontraram um jeito de recarregar as baterias de veículos elétricos através do movimento de suas rodas.
Cientistas da Universidade Toyohashi, no Japão, tiveram uma ideia quase sem custos e que não necessitará de grandes alterações nos veículos. Usando do aço presente dentro dos pneus, o carro poderia capturar eletricidade disponibilizada por eletrodos instalados embaixo do asfalto. Com o movimento das rodas, os pneus se transformariam em bobinas que enviariam energia para o motor.
Aumento na autonomia dos veículos
O estudo foi testado em uma escala de 1/32, mostrando resultados satisfatórios para os cientistas japoneses. O carro circulou sem problemas, com uma eficiência de captura de eletricidade de até 75%, sem usar qualquer tipo de fios.
Para os cientistas da Universidade Toyohashi, os planos são de que, no futuro, estradas estejam preparadas para abastecer carros elétricos, diminuindo o número de baterias dentro dos veículos. Essas baterias seriam ativadas somente em vias em que não existisse o abastecimento de energia sem fio.
Fonte: Toyohashi University, Inovação Tecnológica
01 outubro, 2012
O que fazer com pneus velhos? Concurso da Continental quer saber a sua ideia
Pneus “inservíveis”, como são chamados aqueles que não tem mais condições de uso, demoram muito para se decompor na Natureza, além do problema de acumulo de líquidos caso armazenados de forma incorreta. É por isso que aqui no eco4planet já vimos artistas reaproveitando esse material para construir móveis e joias ou até embutindo no asfalto.
Pensando em buscar ideias ainda mais criativas, a Continental Pneus lançou o “Prêmio Futuro Sustentável Continental”, destinado aos estudantes de bacharelado em qualquer curso de engenharia (seja de instituição pública ou particular) que levará os vencedores para um estágio de 15 dias no departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa na Alemanha!
Para participar, forme um grupo de quatro estudantes mais um professor orientador, preencha a ficha disponível no www.premiocontinental.com.br , e crie um projeto com o tema “Soluções inovadoras que possam contribuir para a sustentabilidade, uso ecológico, gestão ou reutilização de pneus inservíveis” (até 25 páginas, formatado nas normas ABNT)
Então envie a ficha, o comprovante de matrícula dos membros da equipe em instituição de ensino superior e o projeto para o e-mail premiocontinental@conti.com.br ou, se preferir, para o seguinte endereço: Continental do Brasil Produtos Automotivos Ltda, Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, s/n Km 66,6, CEP 13212-240, cidade de Jundiaí – São Paulo, aos cuidados de “Prêmio Futuro Sustentável” (não é necessário o envio de protótipo). Você pode enviar quantos projetos quiser até 31 de Outubro de 2012.
Uma comissão julgadora elegerá os cinco melhores projetos que passarão para a segunda fase na qual as equipes farão uma apresentação de até 20 minutos e o melhor projeto será escolhido. Além do estágio na Alemanha para os estudantes vencedores, o professor que os orientou ganhará um iPad.
Participe! Mais informações e regulamento completo você vê no www.premiocontinental.com.br
28 setembro, 2012
Engenheiros espanhóis criam barreira acústica com pneus reutilizados
Uma nova técnica para minimizar o ruído dos carros na estrada foi desenvolvida por pesquisadores espanhóis. Eles reutilizam pneus velhos para construir barreiras acústicas.
O isolamento de som é geralmente feito com muros de concreto nas estradas próximas aos grandes centros urbanos. A construção tanto pode minimizar o barulho que chega às casas, como isolar as pistas.
A técnica utiliza os pneus como matéria-prima, dessa forma confecciona os painéis com um gasto mínimo dos recursos naturais. Eles podem ser montados como um muro pré-moldado.
Além de ser benéfico para a natureza, o material produz uma barreira acústica mais eficiente do que as convencionais, pois absorve melhor os ruídos e é mais leve, o que reduz os custos na construção.
De acordo com o site Inovação Tecnológica, embora o desenvolvimento das proteções acústicas desse projeto seja feito para as rodovias, a mesma matéria-prima pode ser utilizada para outros fins similares.
Chamado de EKOPAN, o projeto é financiado pela União Europeia e integra uma série de pesquisas para dar novas destinações aos pneus reciclados. Os experimentos mostraram que os painéis de isolamento acústico realmente funcionam, agora os engenheiros buscam levar o produto até o mercado.
Uma das estratégias realizadas no momento pelos pesquisadores do Instituto Tecnalia é fazer testes para produzir as barreiras em escala industrial e para, finalmente, o produto ser instalado nas estradas. Com informações do Inovação Tecnológica.
25 setembro, 2012
Goodyear lança pneu que enche sozinho
A Goodyear apresentou no Salão de Hannover (20 a 27 de setembro), na Alemanha, um pneu que enche sozinho. A tecnologia, por enquanto, está disponível apenas para caminhões.
O pneu autoinflável conta com um regulador de pressão interna que verifica se o nível de ar está abaixo do normal. Se houver esvaziamento, uma válvula é aberta permitindo a entrada de ar por um tubo que contorna o interior dos pneus.
O sistema autoinflante, segundo a Goodyear, aumenta a vida do pneu, uma vez que estão sempre girando sob condições de pressão adequada, preservando a banda de rodagem de desgastes típicos da falta de calibração ou de ar em excesso na câmara. A fabricante também explica que o recurso especial também ajuda na redução do consumo de combustível, uma vez que os pneus do veículo estão sempre equilibrados e com a pressão correta.
A novidade, pelo menos por enquanto, é voltada ao uso em veículos comerciais. A decisão de desenvolver esse tipo de pneu para caminhões e pequenos utilitários se deve à importância da calibragem para o desempenho de veículos desse setor.
A expectativa é que, funcionando perfeitamente nos veículos comerciais, seja possível adaptar facilmente o novo pneu a qualquer tipo de carro.
De acordo com a fabricante, todo processo de enchimento dos pneus é automático e dispensa qualquer intervenção humana ou eletrônica. O pneu inovador, no entanto, ainda não tem data para ser lançado.
12 setembro, 2012
Pneus ContiPowerContact da Continental calçam o novo Citroën C3
- Desenvolvido para a realidade das estradas e ruas brasileiras, pneu oferece desempenho superior em pista molhada e maior poder de frenagem
- Continental segue ampliando sua participação no mercado nacional de equipamento original
As versões Origine e Tendance do novo Citröen C3, que chegam às lojas de todo o Brasil neste mês de agosto, estão deixando o Centro de Produção da PSA Peugeot Citroën em Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro, tendo como equipamento original os pneus Continental ContiPowerContact na medida 195/60R15 88H.
Fabricado na planta de Camaçari, na Bahia, que com o aporte de US$ 210 milhões anunciado no ano passado terá a sua capacidade de produção duplicada a partir de 2015, o ContiPowerContact é um dos mais avançados modelos disponíveis no mercado brasileiro para os carros de passeio ao incorporar os mais recentes avanços da indústria voltados para a economia de combustível, segurança, robustez, rodar silencioso e conforto.
“O novo Citroën C3 é um projeto inovador e audacioso, em sintonia com a moderna tecnologia presente no ContiPowerContact, concebido pela nossa equipe de engenheiros levando em consideração a realidade das estradas e ruas brasileiras. Esse é o primeiro pneu de passeio que fornecemos para a PSA Peugeot Citroën no Brasil”, explica Luciano Ortenzi, gerente de Desenvolvimento de Negócio em Montadoras da Continental.
Disponível nos aros 13, 14, 15 e 16, o ContiPowerContact vem equipado também com as tecnologias ECOPlus, para redução do consumo de combustível e emissão de CO₂ e noise breaker, que evita a ressonância e a emissão de ruídos. O produto ainda conta com os indicadores TWI, que alertam o motorista o momento ideal para uma eventual troca, e TWI Wet, sistema exclusivo que mostra quando o pneu tem sua performance comprometida em pisos molhados.
Copiado de http://www.conti-online.com
23 agosto, 2012
Rodízio pode salvar vidas
De acordo com José Carlos Quadrelli, Gerente Geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone do Brasil, o rodízio deve ser realizado de acordo com a recomendação que consta no manual do veículo ou a cada oito mil quilômetros para os pneus radiais e cinco mil quilômetros para os pneus diagonais.
Sempre que o rodízio for realizado é necessário fazer o alinhamento e balanceamento, além de verificar a pressão de enchimento dos pneus, utilizando o valor adequado de acordo com a carga transportada. Pressão demais desgasta os pneus no centro da banda de rodagem e aumenta o risco de estouro por pancadas. Pressão abaixo da recomendada pelo fabricante resulta em desgaste excessivo das laterais da banda de rodagem.
Lembre-se também de verificar a condição das rodas (caso não possuem amassados ou trincas) e das válvulas de ar dos pneus.
ESTEPE ENTRA NA DANÇA
Garanta que cada um dos pneus, inclusive o estepe, passe por todas as posições de montagem para equilibrar os desgastes. Se você não fizer o rodízio, o pneu terá desgaste irregular e vida útil menor. O mesmo problema aumenta o consumo de combustível e gera inconvenientes, como o desgaste dos componentes de suspensão e vibrações no volante e no veículo — o que pode comprometer a dirigibilidade e a segurança.
22 agosto, 2012
PNEUS USADOS , SERVEM AGORA PARA ESTONAR CALÇAS JEANS
Paralelo à Febratex – Feira Brasileira da Indústria Têxtil também ocorreu um ciclo de palestras de novidades sobre o mercado.
Uma delas foi a apresentação da professora Kátia Hipólito, do SENAI "Francisco Matarazzo", de São Paulo, que discorreu sobre o tema : Estonagem de jeans com pneus reciclados – uma alternativa ambiental, e explicou mais sobre o processo.
No Brasil já se usa pneus para solados de sandálias, mas segundo Kátia, na área têxtil é a primeira vez que os quando jogados pneus fora,estão sendo utilizados como pesquisa para se tornarem um novo processo de estonagem para jeans (usado em lavanderias).
Uma delas foi a apresentação da professora Kátia Hipólito, do SENAI "Francisco Matarazzo", de São Paulo, que discorreu sobre o tema : Estonagem de jeans com pneus reciclados – uma alternativa ambiental, e explicou mais sobre o processo.
No Brasil já se usa pneus para solados de sandálias, mas segundo Kátia, na área têxtil é a primeira vez que os quando jogados pneus fora,estão sendo utilizados como pesquisa para se tornarem um novo processo de estonagem para jeans (usado em lavanderias).
Ainda segundo a professora, a pesquisa desenvolvida pelo SENAI de São Paulo obteu ótimo resultado do uso do pneu nos processos de beneficiamentos,o qual substituiria as enzimas que são usadas atualmente. A vantagem do pneu é custo beneficio dentro da sustentabilidade: com o novo processo se perde pouca massa , não se degrada as máquinas, o toque das peças não sofre mudanças e dá para utilizar o mesmo pneu até 120 vezes nas lavagens.
O objetivo é utilizar o processo de estonagem utilizando novos produtos como insumos básicos, os quais têm o propósito da utilização de um produto reciclável que ora era um passivo ambiental. O projeto continua em pesquisa sem data para viabilização para o mercado.
Confira abaixo as fases do processo dessa técnica:
15 agosto, 2012
Reciclagem do pneu no Brasil
Os dados apontam um descarte de 17 milhões de pneus por ano em nosso país. Eles infestam o lixo urbano, entopem rios, comprometem nascentes e servem de criadouros para mosquitos transmissores da malária e da dengue. Temos ainda seu inchaço e consequente estouro quando absorvem os gases de lixões e sua queima no ambiente, que pode durar até 30 dias, causando poluição do ar e contaminando a água do subsolo, já que o processo libera mais de 10 litros de óleo por pneu.
A situação só não é pior porque a tradição da recauchutagem é muito forte entre nós e estamos em 2º lugar no ranking mundial, logo depois dos Estados Unidos, em unidades recauchutadas. Isso retarda o problema do descarte final das carcaças, dando uma sobrevida de 40% à vida útil do pneu. No Brasil, reforma-se e reaproveita-se cerca de 30% dos 63 milhões de pneus novos fabricados por ano, totalizando quase 18 milhões de unidades recuperadas, segundo a ABR e a ANIP — Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos.
O Paraná é um dos principais polos recicladores de pneus do Brasil. A paranaense Ecija Comercial Exportadora e Importadora de Manufaturados investe no setor desde 1992, inclusive exportando o material reciclado para a Europa, que o utiliza em artefatos de borracha, asfalto e parte da composição de novos pneus.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) definiu em 1999 que fabricantes e importadores são responsáveis por coletar e dar destino ambientalmente adequado aos pneus inservíveis, confirmado pela resolução Conama 416, de 2009. Desde 2007 as empresas Pirelli, Firestone, Michelin, Goodyear e Bridgestone fundaram a RECICLANIP, ligada à Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos, que coleta e dá destinação final aos pneus inservíveis. Existem hoje quase 500 postos de coleta em todo o país, normalmente em parceria com as prefeituras.
De maneira geral, os pneus hoje usam apenas 10% de borracha natural, 30% de derivados de petróleo (borracha sintética) e 60% de fios de aço e outras fibras, entremeadas na estrutura do pneu. A famosa propaganda do “pneu de aço”, portanto, está bem alinhada com a realidade.
Essa complexidade estrutural dos pneus modernos dificulta seu reaproveitamento, pois são muitos os componentes que devem ser separados da borracha vulcanizada. Os pneus são cortados e moídos e desvulcanizados pelo uso de produtos químicos. O resultado é então refinado até se obter uma manta uniforme ou grânulos de borracha.
Essa complexidade estrutural dos pneus modernos dificulta seu reaproveitamento, pois são muitos os componentes que devem ser separados da borracha vulcanizada. Os pneus são cortados e moídos e desvulcanizados pelo uso de produtos químicos. O resultado é então refinado até se obter uma manta uniforme ou grânulos de borracha.
Como nenhum processo consegue desvulcanizar a borracha completamente, o resultado final é de menor resistência que o produto original, mas é de grande utilidade para um grande número de produtos: câmaras de ar, saltos e solados de sapatos, tapetes e passadeiras, estofados, rodos domésticos, colas e adesivos, buchas para eixos de ônibus e caminhões, além de revestimentos para áreas de esporte e lazer.
Sua queima para aquecer caldeiras, em fornos de cimento e usinas termoelétricas é bastante proveitosa em termos energéticos, pois cada quilograma de pneu libera até 30% a mais de energia do que um quilograma de madeira ou carvão, mas o controle da poluição do ar deveria ser mais rigoroso do que aquele hoje em vigor.
Retirado de O Mundo da Usinagem
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