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15 agosto, 2013

Fabricantes de pneus apresentam projetos de reúso do produto

Representantes de 14 empresas, associações e sindicatos ligados à indústria pneumática apresentaram, nesta quarta-feira (14), na Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, projetos de logística reversa dos seus produtos. A apresentação aconteceu um dia depois da reunião do R20, grupo que busca soluções para o descarte dos produtos pós-consumo no Paraná, e que contou com gestores das 86 cidades responsáveis por 90% dos resíduos gerados no Estado cidades. 

Durante o encontro do R20, os pneus foram apontados por eles entre os resíduos de descarte sustentável mais difícil. Lâmpadas, vidros e restos de construção civil também estão na lista. Como a coleta e descarte desses materiais não é atribuição legal dos municípios, eles se acumulam nas cidades. A Lei Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/2010) determina que é responsabilidade do fabricante o recolhimento e reaproveitamento dos produtos pós-consumo colocados por ele no mercado. 


“O R20 tem apresentado os problemas e a indústria, sugerido soluções. Estamos auxiliando os fabricantes nas ações de responsabilidade pós-consumo. Os projetos estão sendo construídos a várias mãos. Afinal, o papel do Estado não é apenas de cobrar o setor produtivo, mas de ajudá-lo”, destaca o coordenador de resíduos sólidos da Secretaria do Meio Ambiente, Laerty Dudas. 

Estiveram representadas na reunião desta quarta-feira (14) a Associação Brasileira de Reforma de Pneus (ABR), Associação das Empresas Reformadoras de Pneus de São Paulo (Aresp), Reciclanip, Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha (Sindibor), Sumitomo Rubber do Brasil, Tortuga Produtos de Borracha, Total Cap Recapadora de Pneus, Xibiu Comércio e Reciclagem de Pneus, Continental do Brasil Produtos, Ecija Comércio, Importação e Exportação de Manufaturados, Abezen e Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). 



PROJETOS - O coordenador de Desenvolvimento da Fiep, Marcelo Alves, explica o andamento dos projetos de responsabilidade pós-consumo no setor de pneumáticos. “Atendendo a uma solicitação da Secretaria do Meio Ambiente, convocamos os fabricantes de pneus para construírem o plano de logística reversa, que hoje é um dos mais bem-sucedidos do Paraná. A meta agora é garantir que ele atenda todo o setor, além de projetar ações futuras para que este trabalho realmente seja completo”. 

As ações de responsabilidade pós-consumo dos pneus é coordenada pela Reciclanip, entidade formada pelos maiores fabricantes de pneus, que recolheram juntos 100 milhões de pneus desde 1999. “Nosso principal objetivo é prolongar a vida útil do pneu para diminuirmos a quantidade de produto descartado”, explica o gerente da Reciclanip, Cesar Faccio. O Paraná tem 90 pontos de coleta onde são recolhidas em média 4 mil toneladas de pneus por mês, o equivalente a aproximadamente 80 mil pneus. 

A Reciclanip, formada pela Bridgestone, Goodyear, Michelin, Pirelli e Continental , anunciou durante a reunião desta quarta-feira (14) que a partir de agora tem uma nova integrante: a japonesa Sumitomo, primeira indústria pneumática a se instalar no Paraná. Por ser formada por multinacionais, a Reciclanip atua em vários países. Os trabalhos da entidade nas cidades brasileiras são exemplo: o Brasil é o segundo país que mais reforma pneus no mundo - perde apenas da Alemanha. 

SUSTENTABILIDADE - Além de garantir o reaproveitamento do produto, a reforma dos pneus diminui a quantidade de lixo e gera economia. “Costumamos dizer que o pneu tem três vidas, pois pode ser reformado até duas vezes. Depois, ainda é reaproveitado, pois é entregue triturado como matéria-prima à indústria cimenteira. Nada se perde”, destaca Roberto de Oliveira, presidente da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus. 

“Além disso, tem a vantagem econômica. A indústria usa em média 79 litros de petróleo para fabricar um pneu. Na sua reforma, são gastos apenas 29 litros. Com o reaproveitamento, o setor de transportes brasileiro economiza R$ 7 bilhões por ano”, completa Oliveira. 

A maior quantidade de pneus reformados no Brasil está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, que juntas são responsáveis pela reforma de 62% dos pneus. No Sul, o Paraná é o líder. 

OUTROS PRODUTOS – Durante reunião desta terça-feira (13), o R20 também ouviu propostas da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), da Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abir), do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Abilumi (Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação) e Abilux (Associação Brasileira da indústria de Iluminação).

Ao trocar as rodas originais por rodas maiores, como ficam os pneus?

“Primeiro, é imprescindível checar o manual do veículo e verificar qual a medida e o índice de carga e velocidade do pneu do seu carro. O recomendado é que o pneu tenha as mesmas características do original definido entre fabricante e montadora ou que a diferença do diâmetro externo não ultrapasse 3% em relação ao original”, indica José Carlos Quadrelli, gerente geral Engenharia de Vendas da Bridgestone Brasil.
Esse cuidado é importante por várias razões: não altera as marcações do velocímetro, a suspensão é preservada e não há perigo de contato de pneus e rodas nos pára-lamas ou na suspensão.
Lei da compensação
Por exemplo: um carro que tem rodas originais de fábrica aro 15 e terá o jogo substituído por um de tamanho 17. Esse aumento no aro precisa ser compensado no pneu. Se antes o carro usava um pneu perfil 60 (altura), agora terá que usar um perfil menor (40 ou 45) para compensar no diâmetro e não ultrapassar os 3% do recomendado. É preciso cuidado com essas medidas. Usar o tamanho errado pode causar problemas na suspensão e freios e no controle do carro.
Os tamanhos do aro e do perfil não influenciam no desempenho do carro. O que muda é a capacidade de fazer as curvasUm veículo com pneu mais alto tende a “rolar” um pouco durante a curva. O perfil alto prioriza mais o conforto do que a performance. No caso de perfil baixo, o carro executa as manobras exigidas com mais facilidade, porém o conforto é prejudicado em locais esburacados. 
A mudança de pneus exige também atenção com a calibragem, que pode mudar. Com pressão mais alta, a suspensão sofrerá e com pressão mais baixa, o consumo pode aumentar.
Canarinho Press

Continental lança edição comemorativa do pneu ContiPowerContact para marcar a realização da Copa do Mundo

Patrocinadora oficial da Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil, a Continental Pneus está lançando uma edição comemorativa do ContiPowerContact, um dos pneus de passeio de maior sucesso de vendas em seu portfolio.

 
Sua lateral ganhou um novo layout inspirado em uma das maiores paixões brasileiras: o futebol. Uma sequencia de desenhos de bolas em tamanho crescente termina no símbolo da Copa do Mundo FIFA 2014 e que marca o ingresso do Brasil no seleto clube de países que sediaram dois campeonatos mundiais de futebol.
O lançamento da edição comemorativa do ContiPowerContact conta com o apoio de uma ampla campanha publicitária com a veiculação de anúncios nos principais jornais, revistas, TVs, rádios e mídia eletrônica. Para a sua rede de mais de 630 revendas distribuídas por todo o território nacional, a Continental preparou um cardápio completo de peças para divulgar regionalmente a proposta da iniciativa.

 
Pneu verde fabricado em Camaçari – Integrante da linha de pneus verdes da marca e desenvolvido para o mercado latino-americano, o ContiPowerContact já é fornecido como equipamento original para algumas das mais importantes montadoras de veículos instaladas no Brasil.
 
Desenvolvido especificamente para o mercado latino-americano, ele é fabricado em Camaçari, na Bahia, e incorpora os mais recentes avanços da indústria voltados para a economia de combustível, segurança, robustez, durabilidade, rodar silencioso e conforto.
 
Disponível nos aros 13, 14, 15 e 16, o ContiPowerContact vem equipado com as tecnologias ECOPlus, para redução do consumo de combustível e emissão de CO; noise breaker, que evita a ressonância e a emissão de ruídos; e com os indicadores TWI, que alertam o motorista para o momento ideal para uma eventual troca, e TWI Wet, sistema exclusivo que mostra quando o pneu não é mais indicado para pisos molhados.
 
Continental AG

14 agosto, 2013

Pneus chineses alcançam resultados “desastrosos” em testes feitos na Europa

Um estudo da revista alemã Autobild demonstrou que as características de alguns pneus provenientes da China ficam muito atrás dos equipamentos produzidos na Europa . Neste estudo, foram comparados 10 modelos de pneus produzidos nesse país asiático e um pneu premium fabricado na Europa, nomeadamente o ContiPremiumContact 5, da Continental.
“Para além disso, em piso molhado, os resultados foram desastrosos”, reportaram os responsáveis pelos testes, tendo em conta que a diferença em distância de travagem a uma velocidade normal para auto-estrada, cerca de 100km/h, entre os pneus Continental, que servem como modelo de referência premium, e aquele que obteve o pior resultado em piso molhado foi de cerca de 24 metros.

O resultado dos testes de “aquaplaning” foi igualmente pobre, tendo o pior resultado alcançado pelos pneus chineses sido de cerca de 66km/h a velocidade a que entrou em “aquaplaning”, enquanto que os melhores em teste continuaram com uma boa tracção mesmo acima dos 78km/h.
Os especialistas da publicação especializada no sector automóvel testaram pneus de proeminentes produtores europeus, americanos e asiáticos, mas que são fabricados na China e destinados ao mercado doméstico. Estes pneus não foram aprovados para venda na União Europeia. O tamanho testado, 205/55 R 16, é o mais indicado para um vasto número de carros de segmento médio.
Perante este cenário, os especialistas aconselham os consumidores a confirmar se os pneus que vão  adquirir estão aprovados para uso na Europa, fator indicado por um código colocado na lateral: “e4”. A forma mais segura é fazer a compra diretamente ou on-line num revendedor especializado ou num agente local, que poderá confirmar na hora da compra se os pneus estão aprovados para utilização nas estradas europeias. Desta forma, se surgir algum problema, o consumidor terá sempre um local para reclamar.

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